Jornal Estado de Minas

Bancário é sequestrado em Mateus Leme

O coordenador de atendimento do banco foi abordado quando saía da agência na quarta-feira. Ficou sob o poder dos assaltantes durante a madrugada, junto com a esposa

Luana Cruz, Paulo Filgueiras, Cristiane Silva, Daniel Camargos, Mateus Parreiras, Pedro Rocha Franco, Luciane Evans, Leandro Couri
Um coordenador de atendimento do Banco Santander foi sequestrado em Mateus Leme, na Região Metropolitana de Belo Horizonte
Segundo a Polícia Civil, o bancário foi abordado por bandidos no fim do expediente na noite de quarta-feira, quando deixava a agência do Santander, no Centro da cidade.

Ele foi levado para casa, onde os criminosos o mantiveram como refém durante a madrugada junto com a esposaNa manhã de hoje, o bancário foi obrigado a se dirigir até a agência sob poder do assaltantes para sacar dinheiroEles ordenaram que a vítima recolhesse dinheiro e abandonasse em um saco de lixo na porta da agênciaDois homens em uma moto passariam para recolher a quantia

Porém, a polícia ficou sabendo da ação criminosa e cercou esses dois suspeitos que recolheriam o dinheiroEquipes do Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp) ficaram mobilizadas porque a mulher estava sob poder dos bandidos até a tarde desta quintaParte da quadrilha ficou rodando com a refém de carro,Ela foi libertada por volta de 12h30 na MG-050, perto do Bairro Vianópolis, em Betim.

Esse funcionário tem a missão de fechar e abir a agênciaA polícia acredita que ele já era monitorado pelos suspeitosOs policiais cercaram o banco, mas não tiveram contato pessoalmente com o coordenador enquanto a esposa era refém
O bancário ficou dentro da agência negociando por telefone com os criminosos a libertação da esposa

O Deoesp acompanhou a negociação e levou dois suspeitos de participar do crime para interrogação na delegacia da cidadeOutros dois sequestradores são procuradosVítimas e suspeitos serão levados para o Deoesp, no Bairro Gameleira em BH

Os assaltos em que bandidos fazem bancários e famílias reféns, para obrigá-los a entregar dinheiro do banco, são conhecidos no meio policial como “crime do sapatinho”De acordo com o delegado, são assaltos muito parecidos, onde as ameaças ao funcionário são o meio para chegar ao dinheiroO maior assalto da história de Minas Gerais, no qual foram levados mais de R$ 45 milhões da Embraforte, aconteceu desse mesmo modo