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Estado de Minas

Líder de quadrilha se cala para "não morrer na cadeia"

O grupo fez a família de uma gerente do Banco do Brasil refém desde às 18h dessa segunda-feira até às 7h30 desta terça-feirs no Bairro Fernão Dias, Região Nordeste de Belo Horizonte


postado em 05/06/2012 15:26 / atualizado em 05/06/2012 18:13

Suspeitos têm passagem pela polícia(foto: TVA)
Suspeitos têm passagem pela polícia (foto: TVA)
A Polícia Civil apresentou na manhã desta terça-feira os bandidos que sequestraram uma gerente do Banco do Brasil e a família dela no fim da noite de ontem, no Bairro Fernão Dias. Eles foram ouvidos pelos policias e não confessaram nada. Os suspeitos Robert Sampaio de Araújo, Rosiel Viana dos Santos, Flávio Dione Perpétuo Soares e Flávio Juno de Castro conversaram com a TV Alterosa. Uma adolescente também teria participado da ação.

De acordo com a polícia, os suspeitos se reservaram no direito de só falar diante da Justiça. O delegado revelou que eles já participaram de vários crimes da modalidade conhecida como “sapatinho”, como o que supostamente ocorreu com a família da gerente de banco. Esse tipo de crime se caracteriza quando os assaltantes fazem um funcionário de agência refém, para obrigá-lo a se dirigir até o banco e liberar dinheiro.

Rosiel é apontado como o líder da quadrilha. Durante a entrevista, o suspeito afirmou que não ia falar o nome dos outros suspeitos que até o momento não foram identificados pela polícia, pois não queria “morrer na cadeia”. Sobre a adolescente que participou da ação, ele disse que a conheceu há pouco tempo em Contagem, na Grande BH. Ele ainda revelou que chamou a imprensa para entrar no apartamento no processo rendição porque ficou preocupado que, durante invasão dos policias, alguma das pessoas que estavam ali ficassem feridas.

Os criminosos que participaram do crime foram autuados em flagrante por tentativa de sequestro. Segundo a polícia, a maior suspeita de que a intenção era o “crime do sapatinho” está ligada à Rosiel. Esse suspeito já foi preso por duas ocorrências parecidas e, segundo informações preliminares da polícia, ele cumpriu pena durante 10 anos. A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) não tem registros de Rosiel em unidades prisionais de Minas Gerais.

Veja a entrevista na íntegra:



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