A explicação para a matança do fim de semana tem início em outubro do ano passadoDe acordo com o delegado de Homicídios de Ribeirão das Neves, Márcio Rocha, a rixa começou entre Kelvin Nery de Sá, de 17 anos, morto na chacina, e Vinícius, um dos presos apresentado nesta quinta-feira“Eles fazem parte de grupos de dança (funk) que se desentenderam em outubro passado
Depois desse fato, Rocha explica que a briga ficou acirrada“Tudo piorou porque os dois têm amigos em gangues distintasO Kelvin tinha conhecidos na facção dos OliveirinhasJá o Vinícius é primo da mulher do Josimar, que lidera a gangue do JôEntão, o que era uma rixa pessoal com o Kelvin transformou-se em uma briga do tráfico motivada pelo Vinícius”, afirmou RochaSegundo ele, os dois grupos disputam o tráfico na região Central de NevesOutros oito pedidos de mandados de prisão foram feitos à Justiça, mas foram negados sob alegação de não haver elementos suficientes para acusação.
Entre as seis pessoas baleadas na chacina, quatro sobreviveram e não tinha envolvimento com a confusão, bem como Willian Borges de Oliveira, de 22 anos, que não resistiu a um ferimento no abdome e morreuKelvin, que foi atingido por dois tiros, um na cabeça e outro nas costas, não tinha passagens pela políciaDe acordo com o delegado Márcio Rocha, a polícia já está no encalço de prender o terceiro suspeito, Josimar
Ouvidos nesta quinta-feira durante apresentação no Departamento de homicídios e Proteção à Pessoa, Vinícius e Sérgio negaram participação no crime“Não tenho nada a ver com essas mortes, nem com o tráficoNo dia do crime eu estava trabalhando’, defendeu-se ViníciusPreso por estar com a droga em casa, Alexandre disse que estaria apenas guardando os entorpecentes e não traficando“Fiz isso por necessidade porque precisava de um dinheiro rápido”, garantiu, sem revelar a quem pertenciam as pedras de crack