A Justiça Militar Estadual decretou a prisão preventiva de um soldado e um cabo do 39º Batalhão da Polícia Militar (PM) que foram denunciados por estupro, lesão corporal e invasão domiciliar. Uma grávida de 18 anos, moradora de um aglomerado no Bairro Santa Cruz, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, disse que foi abusada sexualmente pelo soldado que entrou na casa em que ela estava, com o namorado e uma amiga, no dia 22 de maio.
Um dia após o crime, os dois foram aquartelados no batalhão e depois liberados para a continuidade das investigações. No dia 24 de maio, o soldado foi preso e autuado por porte ilegal de munição. Na casa dele foram encontradas cápsulas de uso restrito das forças armadas, além de drogas.
De acordo com a PM, a prisão preventiva dos dois policiais militares foi decretada com base no Código de Processo Penal Militar, considerando a prova do fato delituoso e indícios suficientes de autoria.
Crime
A grávida, o namorado dela e a amiga do casal disseram que os policiais invadiram a casa em busca de drogas. Os militares mandaram os jovens tirarem as roupas e se abaixarem para procurar os entorpecentes. Segundo o relato da grávida, o soldado perguntou se ela faria um programa com ele, levou a jovem para o quarto e a violentou. Conforme a versão dela, o namorado tentou ir atrás deles, mas foi agredido pelo outro policial. Depois da agressão, os militares foram embora. O rapaz e as jovens ligaram para o 190 da PM para fazer a denúncia.