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Estado de Minas

Música clássica mais acessível em BH


postado em 28/05/2012 07:35

Filarmônica emociona integrantes de bandas do interior, que, ao final, puderam trocar ideia com o maestro (foto: Cristiano Quintino/EM DA Press)
Filarmônica emociona integrantes de bandas do interior, que, ao final, puderam trocar ideia com o maestro (foto: Cristiano Quintino/EM DA Press)
Olhares e ouvidos atentos de uma plateia eclética e afinada com a música clássica deram significado especial à segunda apresentação da Orquesta Filarmônica de Minas Gerais, na série Concertos para a Juventude, que ocorreu ontem no Sesc Palladium. Muitos dos que estavam ali comemoraram a primeira vez que entraram num teatro e viram de perto uma orquestra se apresentar.

O músico Maurilho dos Reis Ribeiro, de 65 anos, era um deles. Presidente da Banda Corporação Nossa Senhora das Graças, com sede em Catas Altas da Noruega, ele estava emocionado por ter concretizado um sonho antigo. “Já participei de muitos festivais e toco na banda há muitos anos. Mas esse foi um dos melhores momentos da minha vida. Nem acredito que estou aqui.”

Os integrantes da corporação de Maurilho e os da corporação Nossa Senhora da Conceição, ambas regidas pelo maestro Fábio Fernandes dos Santos, também tiveram um bate-papo com os músicos da Filarmônica. “Esse contato com profissionais é muito importante para a formação dos nossos músicos. É uma forma de vislumbrarem outros universos, de investirem nos estudos e de despontarem como talentos”, afirmou Fábio.

Diomar Silveira, presidente da Filarmônica, destacou que os objetivos da série estão muito atrelados à possibilidade de formar novos músicos, de descobrir talentos. As apresentações visam formar público para a música clássica, democratizando o acesso a ela.

PERCUSSÃO


Com entrada a preços populares, a orquestra apresentou obras de Ney Rosauro, Yuzo Toyama e Rimsky-Korsakov, sob regência do maestro Marcos Arakaki. Uma das estrelas da apresentação foi o percussionista Rafael Alberto, chefe de naipe da Filarmônica, que interpretou dois solos, o Concerto para vibrafone, do brasileiro Ney Rosauro, e depois tocou o curioso instrumento que dá nome à obra A máquina de escrever, do norte-americano Anderson.

Também no programa, Rapsódia para orquestra, do japonês Yuzo Toyama, e Capricho espanhol, do russo Rimsky-Korsakov, fizeram o público se deliciar.

Realizados nas manhãs de domingo, os concertos são dedicados à família e apresentam repertório cuidadosamente selecionado, de modo a oferecer ao público oportunidades raras de assistir a apresentações de alto nível de qualidade. “Nosso projeto é ter espaço próprio, o que nos permitiria fazer as apresentações com maior regularidade”, relatou Diomar.

Em seu quinto ano de vida, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é considerada uma das maiores e melhores do país e foi criada para se tornar um grupo de excelência artística. Entre seus convidados estão músicos que se destacam no cenário nacional e internacional e que hoje têm a Filarmônica de Minas como mais uma referência de qualidade na música sinfônica.


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