Jornal Estado de Minas

Homicida que integra a lista dos mais procurados é preso em Minas

Wagner Luiz da Silva, 31 anos, também conhecido como "Fumaça", foi detido em Alvinópolis, na Região Central de Minas Gerais. Ele é apontado como um dos chefes do tráfico de drogas no Bairro Goiânia

João Henrique do Vale
- Foto: SEDS/Divulgação
Mais um integrante da lista dos criminosos mais procurados de Minas Gerais foi preso na madrugada desta quinta-feiraWagner Luiz da Silva, 31 anos, também conhecido como “Fumaça”, foi detido em Alvinópolis, na Região Central de Minas GeraisSegundo a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), ele era um dos responsáveis pelo tráfico de drogas no Bairro Goiânia, na Região Nordeste de Belo HorizonteTambém é procurado por homicídio

Desde de que foi lançado o programa Procura-se, que tem a finalidade prender as pessoas mais perigosas do Estado, foram feitas 18 denúncias anônimas que informaram sobre o paradeiro de FumaçaEm uma dessas ligações, o possível endereço do suspeito, que estava em Alvinópolis, foi reveladoTambém foi passado detalhes da moto usada por ele na cidadeEssas informações foram decisivas para a prisão de Wagner Luiz Os detalhes da ação serão repassados durante uma coletiva de imprensa marcada para a tarde desta quinta-feira

Fumaça é apontado pela Seds como um dos mais temidos criminosos que atua no Bairro GoiâniaEm fevereiro do ano passado, ele executou um comparsa envolvido com o tráfico de drogas
Um mandado de prisão foi expedido contra ele em abril deste ano

11 prisões

Desde o início do programa, 11 criminosos já foram presosEntre eles está Bruno Rodrigues de Souza, o Quén-Quén, e Ângelo Gonçalves de Miranda Filho, 29, conhecido como PezãoOs dois foram encontrados em Praia Grande, São PauloEles encabeçavam a primeira lista divulgada pela Seds

Na segunda edição, o traficante Roni Peixoto, apontado pela polícia como o braço direito de Fernandinho Beira-Mar, é um dos que encabeça a lista dos procuradosRoni Peixoto estava preso desde julho do ano passado na Penitenciária José Maria Alkmin, em Ribeirão das Neves, na Grande BHPorém, o traficante, condenado a mais de 30 anos de prisão, foi beneficiado pela Justiça com o regime semi-aberto, que prevê a saída diurna e o regresso noturno, e não voltou mais