Avançar além dos muros da escola e fazer a diferença na vida do próximo No Dia Mundial da Boa Ação os cerca de 1,2 mil alunos do Colégio Pitágoras, no Bairro Cidade Jardim, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, tiveram um intervalo para enxergar o futuro com os olhos do coraçãoO mutirão pela consciência cidadã, liderado por crianças de 10 e 11 anos, alunos do 6º ano, faz parte do movimento A Corrente do Bem, criado na Austrália em 2007, que apenas no ano passado mobilizou 1 milhão de pessoas em 35 paísesSão esperadas para este ano mais de 3 milhões de ações em todo o mundo.
Pátio adentro, Artur Cabral, de 17 anos, escreve seu recado no telão multimídia: “O ego leva ao buraco”Ana Tereza, de 11, extrovertida, percorre quadrantes com a cesta colorida de mensagens para crianças e adultos“O Dia Mundial da Boa Ação não representa apenas a solidariedadeRepresenta uma preocupação maior com a educação e com o carinhoCom o respeito aos outrosQuer ler uma mensagem?”, ofereceNo retalho de papel, a boa lição: “Foi magoado? Perdoe.” Para Bianca Pessoa, de 17, o movimento é um passo importante pelo futuro: “É muito legal essa consciência desde pequenoQuanto antes melhor”.
As crianças se multiplicam com suas cestinhas cheias de bilhetes com ideais de cidadania
“Uma mensagem, moço?”, impossível resistir a mais uma oferta“Ofendeu? Desculpe-se.” É isso aíAlém de gentilezas, a jovem avatar distribui autógrafosÉ um sucesso entre os menoresFoi preciso dois horários para Paula Dornelas, de 17, se transformar na personagem célebre do cineasta James Cameron, coberta por maquiagem azul
A diretora Cristina Durzi demonstra o maior orgulho da atitude de seus pupilos“A energia que eu tenho na minha vida tiro é daqui, da educação de nossos alunos”, alegra-seOrgulho e satisfação que se repetem na professora de ética Beatriz Vilas Boas, orientadora do projeto de boa convivênciaPara a educadora, a ideia é resgatar e valorizar as boas relações humanas“A escola é um espaço de informação, mas é também de formação para a vida”, considera.