As obras foram embargadas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), que constatou irregularidades ambientais na construção, iniciada na semana passadaA paralisação, por tempo indeterminado, será discutida na tarde desta sexta-feira pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e representantes da Semad e Associação dos Empreendedores dos Bairros Vila da Serra e Vale do Sereno (AVS), entidade responsável pela obra
Para solucionar o impasse nas obras viárias do Vetor Sul, a Semad exige a liberação de parte da área da Estação Ecológica Estadual Cercadinho, o que dependeria de aprovação de um projeto de lei pela Assembleia Legislativa, e a conclusão do processo de licenciamento ambiental
De acordo com o diretor jurídico da associação de moradores, Igor Pires, a população quer agilidade na finalização da alça para desafogar o trânsito o mais rápido possívelTodovia, lutaram pela transformação do “Cercadinho” em área de preservaçãoPortanto não acham que a obra possa passar por cima de questões ambientais, prejudicando esse terrenoSegundo Pires, os moradores esperam que haja coerência por parte dos empreendedores respeitando o meio ambiente
Empreendedores temem caos no trânsito
Associação dos Empreendedores dos Bairros Vila da Serra e Vale do Sereno informou nesta sexta-feira que a paralisação das obras acabará “prejudicando a população que convive diariamente com as longas filas de engarrafamento no local”
A AVS afirmou que assinou termo de compromisso com o estado e município para definição de procedimentos de licenciamento ambiental e desde então “está cumprindo rigorosamente os termos desse termo”
A AVS questiona a ação da secretaria e teme atrasosInformou que todas as licenças solicitadas foram obtidas, por isso as obras foram iniciadas em ritmo acelerado com previsão para término em dezembro deste ano, antes do período chuvosoO maior questionamento da AVS é “não ter sido comunicada previamente de eventuais irregularidades para que pudesse saná-las a tempo sem causar interrupção de continuidade, já que a Semad tinha conhecimento da obra”