A Polícia Civil em operação conjunta com a Vigilância Sanitária apreendeu cerca de 500 quilos de comida irregular no Hospital de Cataguases, na Zona da Mata de Minas Gerais. Carne, leite e cerais eram armazenados de maneira inadequada na cozinha do hospital e não apresentavam indicadores de data de validade.
Além da comida em desacordo com as regras sanitárias, a polícia também encontrou instrumentos de ortopedia sem registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e material de limpeza guardados em locais indevidos dentro do hospital. Uma farmácia precisou se interditada por causa de irregularidades nas condições de higiene.
De acordo com o delegado Gutemberg de Souza Filho, há cerca de um mês a polícia recebeu denúncia das condições precárias de alimentação e higiene do hospital. A Vigilância Sanitária chegou a notificar a unidade, mas nada foi feito para mudar a situação irregular. Por isso, a polícia montou uma operação nessa terça-feira e surpreendeu a gestão do hospital.
Crimes
Segundo Filho, o diretor do hospital, a nutricionista responsável pela cozinha e o farmacêutico chefe vão responder por crime contra a relação de consumo – pelo risco ao fornecer produtos irregulares para pacientes – e crime contra saúde pública. Os três foram ouvidos na delegacia da cidade e liberados.
Um inquérito foi instaurado e mais sete pessoas serão ouvidas ainda esta semana. São funcionários e fornecedores que vão ajudar com informações sobre a procedência dos alimentos e as condições de armazenamento dentro do hospital.
Conforme o delegado, a operação aconteceu antes que algum paciente fosse diretamente prejudicado pelo consumo de produtos irregulares. Não houve registros na cidade de pessoas que passaram mal por comer no hospital, o que segundo o delegado, não exime a unidade de responsabilidade sobre as condições de higiene. O hospital continua funcionando normalmente.
O em.com tentou contato com o hospital, porém sem retorno.
Além da comida em desacordo com as regras sanitárias, a polícia também encontrou instrumentos de ortopedia sem registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e material de limpeza guardados em locais indevidos dentro do hospital. Uma farmácia precisou se interditada por causa de irregularidades nas condições de higiene.
De acordo com o delegado Gutemberg de Souza Filho, há cerca de um mês a polícia recebeu denúncia das condições precárias de alimentação e higiene do hospital. A Vigilância Sanitária chegou a notificar a unidade, mas nada foi feito para mudar a situação irregular. Por isso, a polícia montou uma operação nessa terça-feira e surpreendeu a gestão do hospital.
Crimes
Segundo Filho, o diretor do hospital, a nutricionista responsável pela cozinha e o farmacêutico chefe vão responder por crime contra a relação de consumo – pelo risco ao fornecer produtos irregulares para pacientes – e crime contra saúde pública. Os três foram ouvidos na delegacia da cidade e liberados.
Um inquérito foi instaurado e mais sete pessoas serão ouvidas ainda esta semana. São funcionários e fornecedores que vão ajudar com informações sobre a procedência dos alimentos e as condições de armazenamento dentro do hospital.
Conforme o delegado, a operação aconteceu antes que algum paciente fosse diretamente prejudicado pelo consumo de produtos irregulares. Não houve registros na cidade de pessoas que passaram mal por comer no hospital, o que segundo o delegado, não exime a unidade de responsabilidade sobre as condições de higiene. O hospital continua funcionando normalmente.
O em.com tentou contato com o hospital, porém sem retorno.