Jornal Estado de Minas

Família de taxista morto em acidente pede justiça

Valquiria Lopes
No Cemitério da Paz, amigos e parentes de Alcindo esperam que responsável pela morte seja condenado - Foto: Jackson Romanelli/EM/D.A Press


O sepultamento do corpo do taxista aposentado Alcindo Pereira Souza, morto no acidente de anteontem na Rua Jacuí, quando seu carro foi colhido pelo Vectra dirigido por Rodrigo Oliveira Campos, foi marcado pela revolta e pelo medo de que o responsável pelo acidente não seja punido“Alcindo sempre foi prudente no trânsitoEstava parado no sinal e foi atingido por um carro desgovernado, em alta velocidade, conduzido por uma pessoa embriagadaEsse crime não pode ficar impune”, cobrou o operário Enderson Chagas de Souza, de 33, sobrinho da vítimaO irmão dele, o motorista Germínio Pereira de Souza, de 58, também exigiu justiça“Toda a família está revoltada com a tragédia que esse rapaz causou para todos nós, para minha cunhada e meu sobrinho, que ainda nem sabem da morte dele”, disse.

Conforme relataram amigos da Igreja de São Vicente de Paula, na Cidade Ozanan, no Bairro Ipiranga, o ex-taxista tinha vida religiosa ativa“Minutos antes do acidente ele havia saído de uma celebração na igrejaEra fiel às atividades religiosas, ajudava as pessoas e tinha alegria de viverHoje (ontem) faríamos uma ceia em Santa Luzia para celebrar a PáscoaFomos surpreendidos por esse fato tão triste”, lamentou a aposentada Nalzira Januário Pereira, de 65.