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Estado de Minas

Justiça determina regularização no IML de Uberaba

O Ministério Público ajuizou ação por causa do problemas no IML. Agora, o estado tem 30 dias para cumprir a liminar e resolver o problema dando condições necessárias de segurança e higiene ao prédio


postado em 14/02/2012 13:46 / atualizado em 14/02/2012 13:54

O prédio do IML em Uberaba está com as paredes infiltradas e cheia de insetos(foto: Divulgação Ministério Público de Minas Gerais)
O prédio do IML em Uberaba está com as paredes infiltradas e cheia de insetos (foto: Divulgação Ministério Público de Minas Gerais)

A Justiça determinou que o governo de Minas Gerais resolva a situação precária do Instituto Médico Legal de Uberaba, no Triângulo Mineiro. Conforme o EM.com mostrou no início deste ano, o IML estava com paredes mofadas, infiltrações, problemas elétricos e até utensílios domésticos eram usados nas necropsias.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Uberaba, entrou com uma Ação Civil Pública contra o Estado de Minas Gerais e obteve liminar para que seja regularizada a situação no IML. O estado deverá adquirir, construir, alugar, adaptar ou, de qualquer forma, disponibilizar local próprio, que ofereça as condições necessárias de segurança e higiene. O estado tem 30 dias para cumprir a liminar.

Segundo o MPMG, o prédio está em condições precárias. Logo na entrada, há um que o jardim está descuidado, com mato crescendo. Dentro do edifício, há mofo, janelas com defeitos, buracos na parede, insetos, falta de revestimento e lâmpadas queimadas. Não há local adequado para guardar os documentos, que estão se perdendo.

Os materiais coletados para exame estão sendo guardados em refrigeradores comuns e se deteriorando. Foram encontrados utensílios de cozinha como facas e conchas plásticas sendo utilizados para a realização das necropsias, além de ter sido relatado que o sangue proveniente das autópsias é jogado à rede de esgoto sem nenhum tratamento.

O EM.com entrou em contado com a Polícia Civil de Minas Gerais, responsável pelos IMLs do estado, e aguarda resposta sobre a decisão judicial.


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