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Estado de Minas

Presépio do Pipiripau será reformado

Patrimônio de BH será modernizado e ampliado


postado em 07/02/2012 06:00 / atualizado em 07/02/2012 06:40

 

Instalações no Horto serão ampliadas para dar mais conforto aos visitantes(foto: BETO MAGALHÃES/EM/D.A PRESS)
Instalações no Horto serão ampliadas para dar mais conforto aos visitantes (foto: BETO MAGALHÃES/EM/D.A PRESS)

 

Um novo tempo para o Presépio do Pipiripau, uma das referências mais importantes da cultura popular da capital. Será apresentado hoje, às 9h, no Museu de História Natural e Jardim Botânico (MHNJB) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no Bairro Horto, Região Leste, o projeto de ampliação e modernização das instalações que abrigam a obra concebida no início do século 20 pelo artesão Raimundo Machado.

Na ocasião, será assinado o convênio entre a universidade, representada pela vice-reitora Rocksane Norton, e o Instituto Unimed/BH para realização do projeto, que deve durar dois anos. Tudo indica que este ano os visitantes ficarão sem um dos expoentes do ciclo natalino de Belo Horizonte.

De acordo com o diretor do MHNJB, Fabrício Fernandino, a reforma do espaço que abriga o presépio começará de imediato e custará cerca de R$ 1 milhão, dos quais R$ 565 mil serão financiados pelo Instituto Unimed, via lei federal de incentivo à cultura. O restante dos recursos virão da universidade, que elaborou o projeto arquitetônico das intervenções, já aprovado pelo Instituto Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), responsável pelo tombamento do presépio. O restauro e conservação das peças está a cargo da equipe do Centro de Conservação e Restauração de Bens Móveis (Cecor) da Escola de Belas Artes/UFMG.

Fernandino explicou que, para evitar o deslocamento do Pipiripau, que ocupa uma área de 20 metros quadrados, será construído um contêiner de metal ao seu redor para evitar danos. Assim, pode-se conduzir o processo de demolição das antigas instalações e, na sequência, a edificação das novas, sem problemas. Para garantir segurança do patrimônio e o conforto para o público, o espaço de visitação será ampliado e serão construídos novos banheiros, lojinha e mais lugares na plateia.

Quem é fã do Pipiripau poderá conferir, a partir de 25 de março, uma mostra permanente do Pipirimpim, obra similar, de 2 metros quadrados, feita pelo próprio Raimundo para exposições itinerantes. Estarão disponíveis um documentário da década de 1970, feito pelo professor da Escola de Belas Artes/UFMG, José Adolfo Moura, e agora digitalizado, e uma exposição fotográfica.

História

O Pipiripau foi concebido no início do século passado pelo artesão Raimundo Machado e construído paulatinamente ao longo de várias décadas. Em 1976, foi incorporado ao patrimônio da UFMG e, desde então, ocupa espaço nobre no Museu de História Natural e Jardim Botânic. Formado por 586 figuras móveis distribuídas em 45 cenas que contam a história da vida e da morte de Jesus Cristo, o presépio é ambientado no cotidiano de uma cidade, retratando um pouco do trabalho, do lazer e da religiosidade.

 


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