Jornal Estado de Minas

Inquérito sobre assassinato de procuradora será arquivado

A delegada vai ouvir três testemunhas e pedir ao Ministério Público o arquivamento do caso

Luana Cruz Guilherme Paranaiba

Djalma Brugnara Veloso, os dois filhos e Ana Alice Moreira Melo - Foto: Reprodução Facebook

O inquérito sobre a morte da procuradora Ana Alice Moreira Melo, 35, assassinada dentro da mansão onde morava em Nova Lima, vai ficar pronto na semana que vemA delegada responsável pelo caso, Renata Fagundes, vai ouvir três testemunhas, cujos nomes não foram divulgados, e pedir o arquivamento do casoCom a morte do principal suspeito, o empresário Djalma Brugnara Veloso, 49, surge a impossibilidade de punição para o homicídio

Fagundes vai repassar o pedido de arquivamento para o Ministério Público de Minas GeraisSobre laudos periciais, a delegada disse que vai solicitar o exame DNA na faca achada no motel onde Djalma foi encontrado mortoO resultado deve apontar se o objeto é a mesma arma do crime contra Ana Alice O corpo da procuradora federal é velado nesta sexta-feira, no Cemitério Bosque da Esperança, em BH.

Morte em Nova Lima

Na noite de quarta-feira, o empresário Djalma Brugnara chegou à mansão no Residencial Villa Alpina, por volta de 20h30, e deixou o local às 4h desta quintaNa madrugada, houve uma discussão entre o casalDurante a a briga, a babá que cuida dos dois filhos deles, de 3 e 7 anos, levou as crianças para o banheiroA empregada relatou à PM que escutou muita gritariaPouco tempo depois, a funcionária deixou o banheiro e encontrou Ana Alice morta, com várias perfurações de faca no corpo