Jornal Estado de Minas

Advogado diz que empresário não entrou em contato com família após crime

Djalma Brugnara Veloso, de 49 anos, é procurado pela morte da procuradora Ana Alice Moreira Melo, 35. O crime aconteceu nesta madrugada em uma mansão de um condomínio de Nova Lima

João Henrique do Vale Alfredo Durães

A Justiça já decretou a prisão preventiva do empresário que já é considerado foragido - Foto: Arquivo Pessoal/divulgação

 

O advogado do empresário Djalma Brugnara Veloso, 49 anos, suspeito de matar a facadas a ex-mulher, procuradora Ana Alice Moreira Melo, 35, compareceu à delegacia de Nova Lima, na Grande BH, na tarde desta quinta-feiraO defensor, Guilherme Colen, afirmou que foi contratado pela família de Djalma e que não teve contato com eleTambém afirmou que o empresário não conversou com nenhum familiar depois do crime.

A delegada Renata Fagundes, que investiga o caso, se reuniu com o advogado por cerca de 10 minutosGuilherme Colen informou que não sabe o paradeiro de seu cliente e disse que foi para a delegacia para se informar sobre as investigações

O crime aconteceu na madrugada desta quinta-feiraSegundo a polícia, o empresário chegou à mansão onde o casal morava, no Residencial Villa Alpina, por volta de 20h30 e deixou o local às 4h desta quintaNa madrugada, houve uma discussão entre o empresário e a ex-mulherA babá que cuida dos dois filhos do casal, de 3 e 7 anos, levou as crianças para o banheiro da casa para protegê-losA mulher relatou à PM que escutou muita gritariaPouco tempo depois, a funcionária deixou o banheiro e encontrou Ana Alice morta, com várias perfurações de faca pelo corpo.

Veja imagens da mansão onde aconteceu o crime

O empresário já é considerado foragidoA Justiça acatou o pedido feito pela delegada Renata Fagundes e decretou, na tarde desta quinta-feira, a prisão preventiva de Djalma Brugnara

Até o fim da tarde desta quinta-feira ele não havia sido encontrado

Investigações

Nesta tarde, a delegada Renata Fagundes ouviu três testemunhasUma delas é a babá que estava na mansão no momento em que aconteceu o crimeAs identidades das outras duas pessoas não foram divulgadasA delegada informou que o teor dos depoimentos ficarão em sigilo por enquanto e disse que vai ouvir outras pessoas do condomínio e familiares do casal