Essa é uma das histórias que se escondem atrás das centenas de portas que dão para os extensos corredores do HPSMuitas dessas, porém, poderiam ter sido evitadas“São causas reversíveis, geralmente acidente doméstico ou de trabalho, que precisam de precaução e consciência de que é perigoso e pode acontecer com qualquer um”, diz o diretor-geral do HPS, Eduardo CerqueiraPara ele, dos 97.806 atendimentos registrados no acumulado de 2011, praticamente a metade ocorreu por falta de cuidado “A palavra-chave é prevenção”, afirma
Eduardo Cerqueira destaca que foram 2.221 pacientes registrados no ano passado em razão da queda de escada; 650 do sofá ou da cama; 607 da laje ou do telhado; 47 de skate ou patinsConfigurando acidente de trabalho, chamam a atenção as 974 entradas por acidentes com máquinas, 251 por queda de andaime, 236 por acidente com ferramenta manual, 98 por acidente com choque elétrico.
Os números de atendimento por intoxicação também assustamDo total de 4.362 casos em 2011, a maior parte, 1.649, deve-se a acidentes envolvendo animais peçonhentos, como cobras, escorpiões e aranhasFoi o caso do empresário Waksson Pereira da Silva, de 39 anosEle foi picado por uma jararaca quando curtia uma folga com a filha em um sítio em Itabirito (Região Central)Depois de quase uma semana de tratamento, os hematomas ainda estão espalhados pelo corpo e a dor, segundo ele, é forte“Por sorte não foi a minha filhaÉ preciso ter muito cuidado mesmo, não só no meio do mato como perto das casas também”, disse.
“Estamos na época de cobra e escorpiãoPor isso, é preciso tomar cuidados como limpeza e observação ao andar no mato”, alerta o diretor do HPSOutros motivos de atendimento na área de intoxicação são por agente químico (816) e medicamentos (661)