Jornal Estado de Minas

MG tem três desparecidos e número de mortes pode aumentar

Defesa Civil Estadual considera cinco mortes causadas pela chuva. Três vítimas são procuradas, entre elas um taxista soterrado em Ouro Preto

Luana Cruz
A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais considera cinco mortes causadas pela chuva e três pessoas como desaparecidas
No dia 28 de outubro, a Cedec oficializou a primeira vítima do período chuvoso do estadoO motociclista, Amardo Pereira, 43, trafegava em estrada vicinal, em Reduto, na Zona da Mata, durante tempestadeEle foi atingido pelo tronco de um eucalipto e morreu no localEm novembro morreu Poliane Alves de Oliveira, 27, que estava às margens de um ribeirão em Governador Valadares, acompanhada por um grupo de pessoasEles foram surpreendidos pela súbita elevação do nível de água.

Em 2 de janeiro deste ano, morreu Janilson Aparecido de Moraes, 40, durante desabamento de prédio no Bairro Caiçara, em Belo HorizonteNeste mesmo dia, a Cedec considerou a morte de Maria de Lordes Estevão Rocha, 78, que estava no quintal de casa em Visconde do Rio Branco quando foi atingida por um deslizamento de terra.

Ontem, o taxista Juliano Alves, 28, morreu soterrado depois que parte do Morro do Pilho deslizou sobre a rodoviária de Ouro PretoOs bombeiros buscam por outro motorista, Denilson Maciel de Araújo Silva, 26, que está desaparecido nos escombros na cidade históricaAlém desse taxista, também são procurados Rita Vieira de Souza, que foi arrastada pela água do Córrego dos Bambus em Santo Antônio do Rio Abaixo, e Genésio Cândido Martins Filho, 42, levado pela correnteza em GuidovalPortanto, o número de mortes considerado pela Cedec pode chegar a oito

No estado, 53 municípios decretaram situação de emergência
Mais de 9 mil pessoas estão desalojadas e 2.121.144 foram afetadas pela chuva

Chuvas em Belo Horizonte

Mais mortes

Outro homem morreu em Ponte Nova, na Zona da Mata de MinasDe acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura da cidade, Diego Tuler Vieira, de 27 anos, saiu de sua casa no Bairro Copacabana para pedir ajuda para a mãe e a irmã, que estavam ilhadas na residênciaAo subir em um parapeito às margens do Rio Piranga, o homem encostou em uma luminária, levou um choque e caiuEle ficou preso por um tempo, até a água levá-lo

A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) de Belo Horizonte considera também como vítima da chuva o motociclista que foi atingido por um fio de alta tensão durante um temporal na capital, no dia 11 de outubro de 2011.