Jornal Estado de Minas

Árvore que virou símbolo da preservação ambiental em BH continua de pé

Sete-cascas agora solitária na Savassi, Região Centro de BH

Paola Carvalho

- Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press

A árvore da espécie sete-cascas, que se tornou símbolo da preservação ambiental em Belo Horizonte está sozinha a partir de hoje na Praça da Savassi, Região Centro-Sul de BHOs mais de 20 metros de altura e 30 anos estimados de sua vizinha garantiam beleza e sombra na esquina da Rua Antônio de Albuquerque com a Avenida Getúlio Vargas, mas também representavam risco de queda.

“Ela não tem resistência, a inclinação é perigosa, já rachou o solo e foi plantada muito próxima a um prédio”, justificou o secretário municipal de Meio Ambiente, Vasco de Oliveira Araújo.

Ainda está em avaliação o que será feito no localSegundo ele, a capital, que tem em torno de 300 mil árvores, ganhará 54 mil até 2013“Mas não se sabe ainda quantas serão removidas nesse período”, afirmou.

Já a sete-cascas continuará de pé, embora laudos técnicos tenham apontado risco de quedaAraújo afirmou, porém, que não vai esperar o concurso do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) que escolherá o monumento artístico que será construído para servir de escora para a árvore, já bastante mutilada.

“Ela vai continuar lá, mas nos próximos dias teremos que providenciar uma escora, já que a solução artística não avançouAli é um corredor de vento e as chuvas agravam o risco de quedaÉ direito do cidadão pedir pela preservação da árvore, mas é nosso dever zelar pela vida humana”, disse o secretário.


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