Minas Gerais tem quatro favelas classificadas entre as 100 maiores do BrasilSegundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010, 3,1% da população residente em domicílios particulares no estado viviam em aglomerados subnormais.
Confira aqui quais são essas favelas
Os dados do Censo 2010 sobre esse tipo de assentamento mostram que a maior favela do estado é Santo Antônio (Bairro Jardim Terezópolis) em Betim, na Região Metropolitana de Belo HorizonteLá vivem 23.107 pessoas, um terço da população do maior aglomerado do Brasil, a Rocinha (RJ) onde há 69161 habitantes
A maior favela de Minas ocupa apenas o 24º no ranking nacional, sendo superada por aglomerados do Rio, Brasília, Maranhão, Pernambuco, Ceará, Pará, Amazonas e São Paulo
Os aglomerados foram identificados em 33 dos 853 municípios mineirosQuando é feita a proporção entre população total e pessoas que vivem em assentamentos irregulares, os resultados do interior surpreendemA cidade com maior percentual é Coronel Fabriciano (20.3%), no Vale do Aço, seguido por Vespasiano (20.2%), na região metropolitana, Caratinga (18,6%), no Região do Rio Doce, Timóteo (15.5%), Vale do Aço, e Belo Horizonte (13,0%)
Capital
Belo Horizonte, com 13,0% da população em aglomerados, supera o percentual de Vitória (8,1%) e de São Paulo (11,4%), mas está abaixo do Rio de Janeiro (22,2%)Em termos absolutos, a capital mineira, com uma população de 307.038 habitantes nessas áreas, é a 7ª do país, atrás do Rio de Janeiro (1.393.314), São Paulo (1.280.400), Salvador (882.204), Belém (758.524), Fortaleza (396.370) e Recife (349.920)O resultado em Minas, com 3,1% da população em favelas, está abaixo da média nacional (6,0%) e da Região Sudeste (7,0).
O que são aglomerados subnormais?
Segundo o IBGE, o conceito de aglomerado subnormal foi utilizado pela primeira vez no Censo Demográfico de 1991