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Estado de Minas CRIME NO BAIRRO CACHOEIRINHA

Frentista que matou estudante em BH é indiciado por homicídio e estupro

Nesta segunda-feira, uma adolescente prestou depoimento no Departamento de Investigações dizendo ser vítima dele. Com ela, chega a sete o número de mulheres que dizem terem sido atacadas pelo homem


postado em 05/12/2011 15:34 / atualizado em 05/12/2011 15:53

A polícia vai pedir a manuntenção da prisão de Anderson Cleiton Elariedy(foto: Cristina Horta/EM/D.A.Press)
A polícia vai pedir a manuntenção da prisão de Anderson Cleiton Elariedy (foto: Cristina Horta/EM/D.A.Press)
 

A polícia deve concluir nesta segunda-feira o inquérito sobre o assassinato da estudante Ludmila Fernanda Almeida Marques, de 18 anos, morta cruelmente no Bairro Cachoeirinha, na Região Noroeste de Belo Horizonte. O suspeito do crime, o frentista Anderson Cleiton Elariedy, foi indiciado por homicídio duplamente qualificado e estupro. Nesta manhã, outra adolescente que se diz vítima do homem prestou depoimento. Com ela, chega a sete o número de mulheres que acusam o frentista de abuso sexual.

No inquérito, que tem cerca de 300 páginas, o delegado Hugo Arruda pede que a prisão do suspeito seja mantida. “Agora o Ministério Público vai analisar a investigação e deve oferecer denúncia contra ele”, diz o delegado. O corpo da jovem foi encontrado em uma casa abandonada, que fica ao lado de um posto de gasolina, onde Anderson trabalhava. O corpo de Ludmila tinha marcas de arame e 20 perfurações no abdômen e no tórax. Uma chave de fenda, que pertence ao dono do posto de gasolina, foi encontrada no local e possivelmente foi usada no crime. Imagens das câmeras de segurança de um comércio próximo ao posto flagraram o suspeito antes e depois do crime.

Mesmo com o fim das apurações sobre a morte da estudante, não param de chegar mulheres que se dizem vítimas de Anderson. “Esses casos serão encaminhados às delegacias que têm atribuição para apurar os casos”, afirma Hugo Arruda. Nesta segunda-feira, foi a vez de uma adolescente de 16 anos contar como foi atacada.

A vítima diz que foi abordada em 2010, quando tinha 15 anos, no Bairro Alto Vera Cruz, na Região Leste de Belo Horizonte. “O local fica próximo à residência da mãe de Anderson. Ele usou a mesma estratégia adotada nos outros ataques. Se fingiu de montador de móveis de uma loja e conseguiu entrar na casa da adolescente”, conta o delegado Hugo Arruda. Na residência, o frentista amarrou a adolescente com o fio de um dvd e com um mouse de computador. “Ele ainda pegou uma faca e chegou a ferir o pescoço dela. Ele também a ameaçou, dizendo que, se fosse delatado, iria acabar de passar a faca”, diz o delegado.

Na terça-feira da semana passada outras duas adolescentes, de 16 e 17 anos, e uma mulher de 34, prestaram depoimento no Departamento de Investigações. Elas também alegaram que foram vítimas do frentista. Uma delas contou que foi atacada na madrugada do dia em que a estudante Ludmila foi morta.

A polícia já colheu materiais genético do frentista para correlacionar com outras vítimas. “É possível que tenhamos outras mortes, além de considerar que outras vítimas não procuraram a delegacia por medo de se expor”, afirma Hugo Arruda.


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