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Estado de Minas

Polícia abre inquérito para investigar clínica de estética em Uberlândia

A suposta dona do local foi detida e liberada. A mulher já responde um processo na Justiça por lesão corporal, estelionato e exercício ilegal da medicina, após duas jovens denunciar que tiveram sérias lesões após passarem por um procedimento feito por ela


postado em 18/11/2011 15:27 / atualizado em 18/11/2011 14:57

A polícia vai investigar uma clínica de estética em Uberlândia, na Região do Triângulo Mineiro, que pode estar funcionando ilegalmente. Uma mulher, que se identificou como enfermeira, foi detida no local. Ela aplicava enzimas para emagrecimento e tratamento de estrias e varizes nos pacientes. Juciléia Guimarães, de 33 anos, já tinha sido indiciada em 2008 por lesão corporal, estelionato e pelo exercício ilegal da medicina, mas responde o processo em liberdade.

Na última quarta-feira, Juciléia teve que se explicar novamente. A Vigilância Sanitária acionou a Polícia Civil para apurar a denúncia sobre o funcionamento de uma clínica de aborto localizada no Bairro Tibery. Nos lixos da residência, foram encontradas seringas e materiais hospitalares. Os vizinhos suspeitaram da mulher e acionaram a polícia.

Amparados por um mandado de busca e apreensão, policiais entraram na residência e encontraram no fundo do imóvel um quarto onde seriam feitos os procedimentos ilegais. “Era um cômodo que tinha uma maca, remédios, seringas, e enzimas que eram aplicadas nos pacientes”, afirma o delegado responsável pelo caso Hélder Paulo Carneiro.

Ao ser abordada pelos policiais, Juciléia disse que era enfermeira, mas não conseguiu comprovar a informação . “Ela não apresentou qualquer documento e não encontramos nenhum registro”, disse o delegado. A mulher foi encaminhada para delegacia, onde foi ouvida e liberada. “Não conseguimos fazer o flagrante. Se o promotor entender que ela tem que ser presa, vamos atrás novamente”, explica Hélder Paulo Carneiro.

Vítimas

Em 2008, a mulher foi indiciada depois que duas pacientes tiveram lesões graves após passarem por aplicações. Segundo o delegado, novas pessoas estão procurando a polícia, afirmando que foram vítimas da mulher. Em trinta dias, o inquérito deve ser concluído.


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