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Estado de Minas

Promotoria vai pedir pena máxima para casal acusado de matar secretária

O promotor Marcelo Dumont Pires que mesmo sem o corpo da vítima há provas para condenação do casal


postado em 09/11/2011 13:50 / atualizado em 09/11/2011 15:14

Acusados no banco dos réus no Fórum Lafayette esperando pela deicião dos sete jurados (foto: Paulo Filgueiras/EM DA Press)
Acusados no banco dos réus no Fórum Lafayette esperando pela deicião dos sete jurados (foto: Paulo Filgueiras/EM DA Press)

A promotoria está disposta a pedir a condenação máxima para cabo Edivaldo Sales Simplício, de 43 anos, e da mulher dele, Geralda da Silva Sales Simplício, de 41, acusados de matar e desaparecer com o corpo da secretária Viviane Andrade Brandão Camargos. O crime aconteceu em 2002 e nesta quarta-feira o casal enfrenta o Tribunal do Júro em Belo Horizonte. Edivaldo e Geralda são acusados de homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.

O promotor Marcelo Dumont Pires não quis detalhar as provas, mas afirmou elas são fortes e que, por isso, vai pedir a pena máxima. "Mesmo sem o cadáver e a confirmação do DNA no laudo da amostra de sangue encontrada no carro do policial, existem provas para condenação do casal".

Mãe de Viviane foi vestida coma camisa que leva a foto da filha(foto: Paulo Filgueiras/EM DA Press)
Mãe de Viviane foi vestida coma camisa que leva a foto da filha (foto: Paulo Filgueiras/EM DA Press)
A mãe da secretária. Ana Brandão, prestou depoimento durante a audiência e confirmou que a filha esteve com o acusado no dia do sumiço. "Estive com ela na manhã daquele dia, antes de Viviane sair para o trabalho. Ela estava feliz porque Edivaldo tinha ligado e os dois iriam se encontrar. Depois de atender uma ligação dele, ela comentou ‘vou encontrar o amor da minha vida e dar muitos beijos nele’. Nos despedimos no elevador e nunca mais pude abraçar a minha filha", afirmou Ana Brandão.

De acordo com a denúncia, Viviane namorava o sobrinho de Geralda, mas começou um relacionamento amoroso com Edivaldo. Segundo o Ministério Público, do relacionamento, que foi descoberto pela esposa, resultou uma gravidez. A vítima conheceu outro homem, se casou, mas continuou se encontrando com o policial.

Além primeira filha, Viviane teve mais duas crianças, que ela não sabia se eram do marido ou do amante. Ainda de acordo com a acusação, ela se separou e continuou mantendo relacionamento com o Edivaldo. Viviane queria provar que pelo menos uma das filhas era do policial. Edivaldo já estava pressionando-a para o fim do romance. A esposa, Geralda, sabendo da traição começou a ameaçar a secretária.

Diante do impasse na relação amorosa, Edivaldo e Geralda fizeram um plano para atrair a vítima e matá-la. O Ministério Público acredita que a secretária foi morta a tiros e com o uso de uma corda, embora o corpo nunca tenha sido encontrado.

Veja a reportagem da TV Alterosa



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