A promotoria está disposta a pedir a condenação máxima para cabo Edivaldo Sales Simplício, de 43 anos, e da mulher dele, Geralda da Silva Sales Simplício, de 41, acusados de matar e desaparecer com o corpo da secretária Viviane Andrade Brandão CamargosO crime aconteceu em 2002 e nesta quarta-feira o casal enfrenta o Tribunal do Júro em Belo HorizonteEdivaldo e Geralda são acusados de homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver
O promotor Marcelo Dumont Pires não quis detalhar as provas, mas afirmou elas são fortes e que, por isso, vai pedir a pena máxima"Mesmo sem o cadáver e a confirmação do DNA no laudo da amostra de sangue encontrada no carro do policial, existem provas para condenação do casal"
De acordo com a denúncia, Viviane namorava o sobrinho de Geralda, mas começou um relacionamento amoroso com Edivaldo
Além primeira filha, Viviane teve mais duas crianças, que ela não sabia se eram do marido ou do amanteAinda de acordo com a acusação, ela se separou e continuou mantendo relacionamento com o EdivaldoViviane queria provar que pelo menos uma das filhas era do policialEdivaldo já estava pressionando-a para o fim do romanceA esposa, Geralda, sabendo da traição começou a ameaçar a secretária.
Diante do impasse na relação amorosa, Edivaldo e Geralda fizeram um plano para atrair a vítima e matá-laO Ministério Público acredita que a secretária foi morta a tiros e com o uso de uma corda, embora o corpo nunca tenha sido encontrado