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Estado de Minas

PBH anuncia plano de combate a inundações com investimentos de até R$ 300 mi

Obras do PAC 2 para minimizar riscos de inundações começarão em 2012. Para este ano, sistemas de medição pluviométricas e mobilização de ajuda humanitária


postado em 04/10/2011 13:14 / atualizado em 04/10/2011 17:58

A prefeitura divulgou nesta terça-feira o Plano de Ações de Combate às Inundações em Belo Horizonte. Investimentos em radares meteorológicos, núcleos de proteção civil e ajuda humanitária tentam suprir a ausência de grandes obras para contenção de enchentes. As intervenções na capital foram aprovadas dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) e estão previstas para começar em março de 2012. A PBH vai assinar este mês os contratos para iniciar o processo de licitação. Os investimentos devem chegar a R$ 300 milhões.

O prefeito Márcio Lacerda (PSB) admitiu que as propostas são ações combinadas e lentas, que vão minimizar aos poucos os riscos causados pelas fortes chuvas. Ele lembrou que desde 2003 não há mortes em BH relacionadas a desabamentos ou deslizamentos. Já no ano passado, uma pessoa morreu, vítima das enchentes. Edgar Bispo dos Santos foi levado pelo Ribeirão do Onça, na Região Nordeste de Belo Horizonte, depois de ajudar a salvar 21 famílias da primeira enchente daquela temporada.

Este ano a prefeitura vai investir R$ 4,8 milhões em monitoramento hidrológico. Serão construídas 27 estações pluviométricas, que monitoram a quantidade de chuva,  11 estações fluviométricas, para medir o nível dos rios, e quatro terminais climatológicos, para registrar a velocidade de ventos e umidade relativa do ar.

BH continua contando com operações pente-fino, que percorreram 35 áreas de vilas para verificar riscos de desabamentos. No total, serão 91 pontos fiscalizados. De outubro de 2010 até setembro deste ano, 5.127 vistorias foram feitas em áreas perigosas, espalhadas pela capital.

Segundo a prefeitura, entre os anos de 2009 e 2010, o Programa Estrutural em Áreas de Risco (Pear) constatou 3.779 edificações em risco muito alto. Para o levantamento de 2010/2011, a PBH estima redução desse número em 25%. Também nessa linha de núcleos para proteção civil, a prefeitura fez um parceria com o grupo Adra, da Igreja Adventista do Sétimo Dia, que vai disponibilizar 300 voluntários para ações de prevenção nas nove regionais.

Ajuda humanitária

Para o período chuvoso, a novidade é a descentralização dos depósitos de ajuda humanitária. Atualmente, apenas um centro distribui mantimentos, colchões e materiais de primeira necessidade na Região Centro-Sul de BH. Prevendo situações em que famílias precisarão de doações, a PBH vai criar mais quatro pontos de apoio espalhados nas regionais Venda Nova, Leste, Barreiro e Oeste. Esses depósitos começam a operar a partir de 10 de outubro.


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