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Estado de Minas SUMIÇO DE UNIVERSITÁRIA

Polícia espera obter pistas em notebook


postado em 24/09/2011 06:00 / atualizado em 24/09/2011 07:37

Desaparecimento de Núbia ainda é mistério(foto: Álbum de família/reprodução)
Desaparecimento de Núbia ainda é mistério (foto: Álbum de família/reprodução)
A perícia no notebook da universitária Núbia Glenda Ferreira da Silva, de 20 anos, pode revelar pistas importantes para a polícia desvendar o sumiço da jovem, ocorrido no dia 16, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A polícia já descartou o envolvimento de um ex-namorado da estudante. A família confirmou nessa sexta-feira que a última movimentação bancária da vítima ocorreu dois dias antes do desaparecimento, para pagamento da mensalidade escolar, o que afasta a possibilidade de sequestro relâmpago ou mesmo de uma viagem voluntária, para a qual ela possivelmente faria saques na conta.

A mãe de Núbia, a dona de casa Jutelma da Cunha Ferreira, de 47, já sabe que a filha esteve em casa depois de uma consulta odontológica realizada entre as 15h07 e as 15h20, no dia 16, na Avenida João César de Oliveira, no Eldorado, em Contagem. “Ela deixou aqui no apartamento a blusa que aparece nas imagens do circuito interno da clínica. Acredito que, antes de ir para a faculdade, ela passou em casa e trocou a blusa. Mas saiu com a calça e jaqueta jeans que aparecem nas imagens e a bolsa verde-piscina. Só não sei qual blusa ela vestiu”, disse a mãe.

Segundo Jutelma, na manhã do sumiço a universitária tinha marcada uma entrevista de emprego, na área em que estuda, gestão de recursos humanos. “Ela disse que me ligaria para contar se tinha conseguido o emprego depois da consulta no dentista, mas não ligou. Não sei o motivo de não ter ido à entrevista. Só sei que a Núbia foi à faculdade, pois uma colega dela disse que a viu entre 18h30 e 18h55. Pouco antes de começar a primeira aula, ela saiu depois de receber uma ligação”. A estudante ainda faria uma prova da matéria, o que não justificava sua ausência.

Jutelma Ferreira, que mora em Abaeté, na Região Central, chegou a suspeitar do envolvimento de um ex-namorado da filha no sumiço dela. Eles namoraram por seis meses, até que o homem decidiu terminar o relacionamento, há cerca de seis meses. Tempos depois, ele teria tentado reatar o romance, mas Núbia se recusou e chegou a comentar com a mãe que tinha medo dele.

Nessa sexta-feira, o delegado Cléber Barone, do 3º Distrito Policial de Contagem, onde foi realizada o primeiro registro do desaparecimento, descartou o envolvimento do ex-namorado, que prestou depoimento e deu informações que contribuíram com as apurações. Pelo menos cinco pessoas já foram ouvidas pelo delegado, entre parentes e amigos da universitária. Núbia Glenda estava havia dois anos em Contagem, para onde se mudou para estudar gestão de recursos humanos na unidade da Una na cidade. A instituição de ensino informou que está contribuindo no que é possível com as investigações.
 


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