“Até então, não há ninguém que possa nos representar durante a reconstituiçãoPreocupados com isso, fizemos um comunicado às autoridades do Itamaraty em Brasília e também da Embaixada do Brasil no Peru”, contou o engenheiro Felipe Bittencourt, de 30 anos, sobrinho de Mário Bittencourt e porta-voz da famíliaSegundo ele, os requerimentos ainda não foram respondidos“Ainda não sabemos se seremos atendidos, mas estamos aguardado, diante da importância de ter alguém nosso lá”, afirmou.
Apesar da expectativa dos familiares, o pedido ainda não tem uma sinalização positivaA embaixada brasileira no Peru não descarta a possibilidade, mas analisa com cautela a solicitação, já que a providência poderia ser mal interpretada pelo governo peruano, além de causar constrangimento entre os dois paísesNa ocasião das mortes, a interferência de um representante do Itamaraty na liberação e no traslado dos corpos foi fundamental para garantir agilidade ao processo, pois era feriado no país, que estava em período de transição de governo“Agora é diferenteTrata-se de uma investigação policial e as autoridades peruanas estão empenhadas em solucionar o caso”, argumenta o secretário de imprensa da Embaixada do Brasil no Peru, Thiago Couto.
Suspeitas Depois de ter sido levantada a suspeita de que os brasileiros teriam sido vítimas de envenenamento, a hipótese de sufocamento também foi sugerida pelo Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte como causa da morte