Jornal Estado de Minas

Justiça veta fechamento de prostíbulos no Centro de Belo Horizonte

Cristiane Silva
Por determinação da Justiça, alguns prostíbulos alvos de denúncia do Ministério Público (MP) não serão fechados
Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o juiz em substituição na 5ª Vara Municipal da capital, Renato Luís Dresch, indeferiu o pedido do MP para que os estabelecimentos fossem interditados “por exercerem atividade ilícita, funcionando como prostíbulos”

Para o magistrado, os estabelecimentos estão instalados há muito tempo no local e não viu no pedido do Ministério Público “situação emergencial para deferir a liminar”O juiz preferiu aguardar a apresentação da defesa das partes para examinar as razões do MP no curso da ação.

Segundo o TJMG, o Ministério Público apurou a ocorrência de exploração sexual dentro dos locais e alegou que o município está sendo omisso, já que se limita a notificar os estabelecimentos sem fechá-losO MP argumentou também que cabe ao município fiscalizar as atividades, que dependem de licença prévia

Além da interdição dos estabelecimentos, o Ministério Público requereu a proibição do exercício de quaisquer atividades no local sem autorização municipal, a não concessão de Alvará de Localização e Funcionamento para o desenvolvimento de qualquer atividade comercial nos endereços dos imóveis e a fiscalização das atividades comerciais ali desenvolvidasA decisão está sujeita a recurso