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Estado de Minas

Dia Nacional do Teste do Pezinho reforça a importância do exame


postado em 07/06/2011 07:38

Para chamar a atenção dos pais para a importância do teste do pezinho, capaz de detectar precocemente quatro doenças – hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria, doença falciforme e fibrose cística –, que se devidamente tratadas podem garantir uma vida normal a seus portadores, foi comemorado ontem o Dia Nacional do Teste do Pezinho. Segundo o coordenador acadêmico do Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico (Nupad) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Marcos Borato Viana, a cada ano cerca de 250 mil testes do pezinho são feitos no estado pelo Nupad, que é o centro de referência para triagem neonatal em Minas. “Aqui no estado os pais já têm consciência de que esse exame deve ser realizado. Esperamos que continuem dessa forma”, ressalta o médico.

Ele afirma que o teste é feito em todas as unidades básicas de saúde do estado, no quinto dia de vida da criança. “Nesses locais é feita a coleta de sangue do calcanhar do recém-nascido, que nos é enviada. A análise fica pronta em dois ou três dias e, caso haja a suspeita de alguma dessas quatro doenças, comunicamos a unidade de saúde. Esta entra em contato com os pais da criança, marca uma consulta, repete o exame e, confirmada a suspeita, o bebê é encaminhado para um médico. É feita a triagem e também o acompanhamento das crianças”, explica Marcos Borato.

Enfermidades

Dentre as enfermidades diagnosticadas pelo teste, o coordenador acadêmico do Nupad observa que tanto o hipotireoidismo congênito, no qual há uma deficiência na produção do hormônio da tireóide, quanto a fenilcetonúria, que é um defeito metabólico causa um acúmulo do aminoácido chamado fenilalanina, podem causar deficiência mental progressiva. A fibrose cística ataca os pulmões e o pâncreas, fazendo com que as secreções fiquem mais espessas, provocando infecções pulmonares e problemas de insuficiência respiratória, bem como desnutrição, pelo fato de diminuir as enzimas do pâncreas, ocasionado problemas de digestão.

Por sua vez, a doença falciforme causa dores ósseas intensas, necroses nos ossos além de acidentes vasculares cerebrais precoces. “Todas essas doenças têm tratamentos adequados, que evitam complicações, amenizam as consequências e reduzem a mortalidade”, destaca Marcos Borato Viana.


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