Um peixe estragado, servido neste ano num restaurante da Pampulha, custou ao proprietário da casa uma multa de R$ 7 mil aplicada pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), via Secretaria Municipal de Saúde
Depois de concedida a licença sanitária, os fiscais voltam aos estabelecimentos, verificando o fluxo de produção, que inclui recebimento dos produtos, manipulação, preparo e venda nos balcões de exposição; parte física da casa; e apresentação do manipulador ou encarregado do serviço“É um processo de fiscalização para avaliar os riscos sanitários e evitar contaminação, mas também de cunho educativo”, afirma a médica veterinária
Refrigeração
As multas maiores, caso do peixe servido na Pampulha, podem chegar a R$ 7 milEntre as infrações anotadas pelos fiscais sanitários em BH estão o mal acondicionamento dos alimentos – sem refrigeração ou guardados em geladeiras desreguladas –, queijos sem o selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF), alimentos cuja procedência não pode ser comprovada, fluxo de produção confuso, com problemas principalmente na cozinha, e exposição inadequada dos alimentosComo forma de proteção para o consumidor e para garantir a qualidade, os alimentos frios devem ser armazenados numa temperatura baixa (de até 10 graus)
Cirlene diz que a situação dos restaurantes tem apresentado “melhoria grande”, com a busca dos proprietários em cumprir as determinações da vigilância sanitáriaE que o número de fiscais tem sido suficiente para atender a demandaMesmo assim, lembra que as pessoas que almoçam em restaurantes devem observar o aspecto da casa e os balcões com as vasilhas, já que as pessoas que estão se servindo podem, eventualmente, tossir, conversar ou deixar cair um cabelo sobre a comidaE em caso de notar qualquer irregularidade – falta de limpeza do estabelecimento ou dos funcionários (cuidados com as unhas, limpeza do guarda-pó e apresentação suspeita da comida – denunciar à fiscalização