As últimas especulações giram em torno de gigantes como Google (empresa de serviços on-line e softwares), Intel (fabricante de processadores para computadores) e Microsoft (criadora de softwares)No último mês, um dos diretores da Google, Jim Laumann, responsável pelas operações mundiais da multinacional em termos de espaço físico e transações imobiliárias, visitou as instalações do parqueA diretoria do BHTec aguarda, para o próximo mês, uma posição da empresa sobre a possibilidade de transferir para o parque o seu Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para a América Latina, que atualmente funciona num escritório no Bairro Funcionários, na Região Centro-Sul de BHApesar das expectativas, a Google, assim como a Microsoft, preferem não comentar o assuntoJá a Intel informou que não tem planos de se instalar em Belo Horizonte.
Enquanto as gigantes multinacionais não vêm, os empreendimentos já definidos para ocupar o primeiro prédio do complexo começam agora a fazer adaptações nas áreas internas para se instalar“Em agosto, já haverá condições para que elas ocupem o espaçoNovos prédios serão construídos em seguida e a expectativa é de que cerca de 200 empresas integrem o BHTec nos próximos cinco a 10 anosO projeto está sendo trabalhado para posicionar a capital na economia do conhecimento e criar uma identidade para comprovar que o nosso desenvolvimento está pautado na difusão de inovações tecnológicas”, afirma a gestora-executiva de projetos do BHTec, Mariana de Oliveira Santos.
Atrasos
O futuro dos demais prédios do parque tecnológico ainda está pendente
Com investimentos que beiram os R$ 30 milhões, o BHTec é um projeto concebido em 2005 para criar na capital um polo de desenvolvimento tecnológico e de atração de empresas que trabalham com produtos de alto valor agregadoFruto de uma parceria entre a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o governo do estado, a Prefeitura de BH, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae-MG) e a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), o parque tem 535 mil metros quadrados, sendo 185 mil m² para o empreendimento e o restante reservado para preservação ambiental.
O primeiro prédio, com área de quase 5 mil metros quadrados, terá cinco andares com escritórios, auditórios e salas de reuniãoAs 15 primeiras empresas a integrarem o parque são: Usiminas, StJude Medical Brasil, Labtest Diagnósticos, Ecovec, Labfar, Mundus Carbo, Zunnit, I-Vision, Samba Tech, Takenet, Siteware, Enacom, ATI, Neocontrol e o Instituto para o Desenvolvimento de Empresas de Base Tecnológica (IEBT)