De acordo com o delegado Jorge Melo, de Mateus Leme, o documento foi encontrado dentro da casa de João e se refere a um possível pagamento do autor a José"Preciso que a família reconheça porque o valor coincide com o que foi informado da compra dos equipamentosA família também está me trazendo outros manuscritosDepois, vou enviar para a perícia técnica", afirmou MeloSegundo ele, o documento não tem data nem assinatura e a polícia não encontrou nenhum contrato legal de compra e venda dos maquinários"Mas o recibo foi feito e é a prova de que houve uma compra", explicouOs equipamentos foram vendidos por José Antônio pelo valor de R$ 75 mil, sendo que R$ 30 mil seriam pagos em dinheiro e o restante se referia a uma caminhonete que vale R$ 45 milR$ 15 mil já teriam sido pagos em uma agência bancária no Centro de Betim, e mais R$ 15 mil seriam pagos na noite do crime.
Conforme Jorge Melo, os investigadores ainda estão em busca de um comparsa de João do Gelo, o Fernando, que pode ser preso a qualquer momentoEm depoimento, João do Gelo negou a participação de outras pessoas nos assassinatos, mas confirmou que teve ajuda de Fernando, que seria funcionário da Gelaska, a empresa do autor
Na sexta-feira, mãe e filha de João do Gelo irão prestar depoimentoElas já negaram qualquer participação nos crimes, mas o possível envolvimento delas será investigado, conforme o delegadoOs corpos de José Antônio e o filho Felipe ainda estão no Instituto Médico Legal, em Belo Horizonte, para recolhimento do DNA e reconhecimentoJoão está preso na cadeia de Juatuba e, conforme o delegado, por se tratar de um crime hediondo, a prisão temporária dele é de 30 dias.