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Estado de Minas

Hospital promove campanha para doação de leite materno


postado em 16/05/2011 20:56

No mês das mães, uma campanha para garantir o alimento sagrado das crianças. O Banco de Leite Humano da Maternidade Odete Valadares (MOV), da Rede Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), em Belo Horizonte, está com estoque baixo para atender à demanda dos bebês prematuros de todo o estado. De acordo com uma das coordenadoras do serviço, Maria Hercília Castro Barbosa e Silva, nesta segunda-feira havia apenas 30 litros de leite, quando o ideal seria, no mínimo, 80 litros. “Em abril, registramos 251 litros para atendimento a 101 recém-nascidos e este mês, até agora, tivemos 100 litros. Se continuar nesse ritmo, vamos fechar o período com menos de 200 litros”, alerta.

Para atender ao chamado do banco de leite da MOV, que é referência no estado desde 1999, a mulher precisa ser saudável e deve obedecer aos critérios de higienização na hora de retirar o leite a ser doado. O banco faz a coleta na casa da doadora, marcada previamente. Além de fornecer o alimento aos bebês, a maternidade orienta sobre aleitamento, quando as mães têm alguma dificuldade.

O banco da MOV recebe doações de leite humano e o fornece para as mães que não podem amamentar, por isso, segundo as coordenadoras, precisa manter seu estoque em quantidade suficiente para os bebês. Em 2009, o volume coletado atingiu 3,4 mil litros –nesse período, o único mês que atingiu a média necessária para suprir a demanda foi em março, com um total de 440 litros. O serviço atende um grande número de bebês que nascem prematuros, alérgicos ou com alguma patologia que gere perda de peso. O leite humano tem todos os nutrientes necessários para reduzir o risco de doenças e influenciar na redução da mortalidade infantil. A maternidade também incentiva e orienta as mães sobre os procedimentos corretos para amamentação e os cuidados com a mama (veja o quadro).

No Brasil, o índice de aleitamento materno até o sexto mês de vida passou de 7% na década de 1970 para 42,24% na última pesquisa do Ministério da Saúde, em 2008. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a taxa de mortalidade infantil, no primeiro ano de vida, reduziu de 49 (1990) para 20 (2007) para cada 1 mil nascidos vivos.


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