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Estado de Minas

Policial da Rotam e funcionária da PBH são presos por extorsão


postado em 10/05/2011 22:25

Um sargento do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam) e uma servidora municipal de Belo Horizonte foram presos em flagrante no começo da tarde desta terça-feira acusados de envolvimento num esquema de extorsão. Um projetista também é suspeito de participação, mas conseguiu escapar do cerco montado por agentes do 1º Distrito Policial da Regional Sul, numa boate na Avenida Nossa Senhora do Carmo, Bairro São Pedro. Lá, a servidora pública foi receber R$ 30 mil do proprietário do estabelecimento, como pagamento pela emissão de um alvará de funcionamento.

O empresário, que não foi identificado, apresentou à polícia fitas com imagens das câmeras do sistema de segurança da boate em que aparece a acusada durante uma de suas visitas. Nesta terça, às 12h32, ela recebeu R$ 30 mil em cheque e deu recibo em seu nome, que sugeria o pagamento de uma consultoria técnica. A mulher estava acompanhada do sargento, que afirmou ter ido no local a pedido de um amigo, o projetista que escapou do flagrante.

A Prefeitura de Belo Horizonte informou que a servidora foi contratada por meio do recrutamento amplo como assessora II. Em agosto de 2009, foi nomeada para trabalhar na Secretaria de Meio Ambiente. Em 25 de abril deste ano, foi designada para a Administração Regional Centro-Sul, para exercer o cargo de assessora de políticas sociais. De acordo com a PBH, a acusada nunca exerceu a função de fiscal, o que só pode ser feito por servidores concursados. A Corregedoria do Município vai apurar se há outros envolvidos.

Ao ser presa, a mulher justificou que recebeu o valor para contratação de um projeto. Ela negou a extorsão, embora o dono da boate tenha dito que em outra ocasião ela exigiu R$ 13 mil de propina. Na sexta-feira a casa noturna foi interditada pela fiscalização da Regional Centro-Sul, já que o responsável não executou os projetos obrigatórios para o funcionamento, conforme já havia sido notificado.

O major Leonardo Carvalhar, subcomandante do Batalhão Rotam, informou que o sargento contou-lhe que foi ao local a pedido de um amigo, que estava sem carro e lhe disse que iria receber um montante por um projeto que executaria. Segundo Carvalhar, o policial está há 20 anos na Polícia Militar, dos quais 15 no Batalhão Rotam, sem registros negativos em sua ficha. Atualmente ele trabalhava na área administrativa, no setor de comunicação.

Até o fim da noite, a delegada Carolina Bechelany ainda ouvia os envolvidos, para decidir se ratificava a prisão em flagrante dos dois acusados.


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