O advogado Domingos Sávio de Mendonça, que defende três policiais que tiveram envolvidos indiretamente no caso, entregou na quarta-feira um documento com dados que mostram que a ação foi determinada por comandantes do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitana (Rotam)A comissão vai reavaliar a conclusão das apurações sobre as mortes.
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Devem comparecer na audiência o corregedor da Polícia Militar, coronel Hebert Fernandes Souto Silva, o ouvidor de Polícia, Paulo Vaz Alkimin, o promotor de Justiça e Coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça e Defesa dos Direitos Humanos e de Apoio Comunitário, Rodrigo Filgueira de Oliveira, o comandante da Rotam, tenente coronel Newton Antônio Lisboa Júnior; e o tenente Clayton José Santana e o sargento Giando Gomes de Lemos, ambos da Rotam.
O caso
O auxiliar de enfermagem Renilson Veriano da Silva, de 39 anos, e o menor Jeferson Coelho da Silva de 17, foram mortos durante uma operação policial no aglomerado, na Região Sul de Belo Horizonte.
A corregedoria da Polícia Militar indiciou 12 militares envolvidos nas mortes no aglomeradoDois deles, os soldados Jonas David Rosa e Jason Ferreira Paschoalino, foram indiciados por homicídioPaschoalino também responderá por falsidade ideológicaOs dois continuam presos.
Já o soldado Adelmo de Paula Zuccheratte, que já está em liberdade, foi indiciado pelo crime de prevaricação