A iniciativa integra o Curso de Aperfeiçoamento dos Profissionais de Segurança Pública de Minas Gerais, capacitação realizada desde 2010, por meio de um convênio entre a Secretaria Nacional de Segurança Pública e a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds)Walkiria falou sobre a segurança pública e homossexualidade“Esta capacitação reforça o dever do Estado de respeitar a diversidade sexual”, ressaltou.
“O curso vem em busca de uma forma de atendimento qualificado de todas as instituições e estabelece um diálogo sobre os grupos vulneráveisAlém disso, é uma oportunidade para que esses profissionais ampliem seus conhecimentos sobre as políticas públicas”, explicou o coordenador pedagógico Júlio Alejandro Quezado.
Nesta etapa da capacitação, realizada na Escola Superior de Negócios, os participantes também são envolvidos em temas relacionados a crianças, adolescentes, mulher, negro e idosoO objetivo é aprimorar o trabalho de cerca de três mil profissionais para o atendimento aos públicos em situação de vulnerabilidadeDesde 2010, mais de dois mil profissionais já foram capacitados
Centro de Referência
Coordenado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), o Centro de Referência LGBTTT tem como objetivo promover o desenvolvimento de políticas que atendam às necessidades de valorização da autoestima, defesa e capacitação profissional do cidadão homossexual, bissexual e transgênero de Minas Gerais.
Promoção da igualdade racial
Os policiais civis, militares entre outros profissionais que participaram do curso, também tiveram uma aula para atualização dos direitos humanos, voltada para a promoção da igualdade racialO presidente do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial, Ronaldo Antônio da Silva, e o diretor de apoio aos conselhos da Sedese, Reinaldo Pimentel, provocaram um debate entre os participantes
Reinaldo proferiu palestra sobre o conceito de raça e etnia, história da escravidão, políticas públicas, inserção do negro nos espaços de poder, entre outros“É uma oportunidade para que os profissionais que têm um contato direto com a sociedade se atualizem e tenham uma atuação mais voltada para a ótica dos direitos humanos”, comentou o diretor