Jornal Estado de Minas

Professores da rede particular decidem manter greve por tempo indeterminado

João Henrique do Vale Luana Cruz, Paulo Filgueiras, Cristiane Silva, Daniel Camargos, Mateus Parreiras, Pedro Rocha Franco, Luciane Evans, Leandro Couri
Os professores da rede particular decidiram manter a greve por tempo indeterminado
A decisão foi tomada durante assembleia do Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro-MG) realizada nesta quinta-feira na Faculdade de Medicina na Universidade Federal de Minas Gerais.

Os profissionais recusaram a propostas das escolas, que  ofereceram, na manhã desta sexta-feira,  reajuste de 7,6%Segundo o Sinep-MG, o aumento de 12%, pedido pelos professores, é inviável para escolas do interior de MinasUm reajuste como esse poderia comprometer o funcionamento das escolas menores e ameaçar a existência das instituições

Durante negociações na quinta-feira, na Secretaria Regional do Trabalho em BH, o Ministério do Trabalho tentou intermediar o impasse sugerindo 8,13%Porém, o Sinep-MG resolveu oferecer apenas  7,6%. 

Os professores continuam com a proposta de reajuste salarial de 12%, regulamentação da educação à distância, equiparação do piso da educação infantil (de 0 a 3 anos) ao do ensino fundamental (1º ao 5º ano), eleição de delegados sindicais a cada 50 trabalhadores na instituição de ensinoAlém disso, reivindicam mudança de data base em 1º de abril, inclusão do benefício seguro de vida e a criação de uma comissão para tratar da violência e saúde na escola.

Uma outra assembleia foi marcada para a próxima terça-feiraA reunião será realizada às 15h, também na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas GeraisNa tarde desta sexta-feira, os professores devem fazer um protesto no Centro de Belo Horizonte