Depois de uma paralisação de advertência, servidores da rede hospitalar estadual decidiram na quinta-feira, em assembleia, normalizar o atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). O consenso veio depois que representantes dos trabalhadores e do governo de Minas se reuniram e marcaram para esta sexta uma rodada de negociações entre a Associação Sindical dos Trabalhadores em Hospitais do Estado de Minas Gerais (Asthemg), a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (Sesmg).
A principal reivindicação da categoria é discutir com o Executivo o vencimento dos contratos de 4 mil funcionários nesse ano. Ontem, os servidores paralisaram parcialmente as atividades em 15 unidades administradas pela Fhemig, segundo números da associação sindical.
A Fhemig informou que a paralisação afetou principalmente unidades de grande porte, como os hospitais João XXIII e Júlia Kubitschek e a Maternidade Odete Valadares, mas não detalhou o alcance do movimento. A fundação ressaltou que, apesar dos transtornos, não foram registrados tumultos nos pontos de atendimento. O diretor da Asthemg informou que 80% dos servidores aderiram à paralisação de quinta. No entanto, Martins afirmou que foram mantidas escalas mínimas de trabalho em todas as unidades.