Durante reunião realizada nesta quinta, a superintendência fez uma proposta depois de ouvir os dois sindicatosFoi sugerido um reajuste de 8,13% (6,53% do INPC acrescido de 1,5% de ganho real), equiparação dos pisos da educação infantil a partir de fevereiro de 2012, renovação da atual Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) retroativa a 1º de fevereiro, com vigência de dois anos (à exceção das cláusulas econômicas), reposição das aulas paralisadas, garantia de pagamento dos dias parados e de que não haverá demissões dos docentes que participaram do movimento.
Além disso, a proposta prevê a criação de uma comissão intersindical para definir, no prazo de 90 dias, as questões relacionadas ao seguro de vida, à regulamentação da educação a distância e à mudança da data-base para 1o de abril.
Os professores fazem uma assembleia na sexta-feira, às 9h, na Faculdade de Medicina da UFMG, para ver se aprovam a propostaInicialmente eles pediam um reajuste salarial de 12%, regulamentação da educação à distância, equiparação do piso da educação infantil (de 0 a 3 anos) ao do ensino fundamental (1º ao 5º ano), eleição de delegados sindicais a cada 50 trabalhadores na instituição de ensino.
“Nós achamos que é uma proposta intermediáriaNão é o que o queríamos, mas pode ser que seja aprovadoVamos esperar a resposta do sindicato patronal para depois tomar uma decisão”, disse o presidente do Sinpro Minas, Gilson Reis, que completou“Se o sindicato patronal aprovar a proposta na íntegra, a greve pode acabar”, afirma.
Os donos das escolas também prometeram se reunir nesta sexta-feira para avaliar a propostaEles ofereciam reajuste de 7,5%Segundo o Sinep-MG, o aumento de 12% é inviável para escolas do interior de MinasUm reajuste como esse poderia comprometer o funcionamento das escolas menores e ameaçar a existência das instituições.
Manifestação
Durante a manhã desta quinta-feira, dezenas de professores fizeram manifestação em frente a Superintendência Regional do Trabalho, na Rua Tamoios, no Centro de Belo Horizonte