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Estado de Minas

Museu inicia nova temporada do projeto Quatro Estações


postado em 20/03/2011 20:55 / atualizado em 20/03/2011 21:07

(foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)
(foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)
 

Caminhada tranquila pela mata, visita a exposições super interativas, brincadeiras ao ar livre e muito conhecimento sobre o mundo vegetal. O Museu de História Natural e Jardim Botânico (MHNJB) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no Bairro Santa Inês, na Região Leste de Belo Horizonte, abriu as portas, neste domingo, para nova temporada do projeto Quatro Estações, com atividades específicas para celebrar o outono. O nome da programação, portanto, não poderia ser mais direto e convidativo: Museu de Outono, que estará em cartaz até junho. “Nosso objetivo é juntar arte, ciência e sociedade”, disse o diretor da instituição, Fabrício Fernandino, que contabiliza a média de 100 mil visitantes por ano, número bem superior ao de cinco anos atrás (40 mil).

A bióloga Flávia Santos Faria, coordenadora de algumas atividades do projeto, mostrou três exposições recém-inauguradas. São elas Do macro ao micro: uma viagem pelo mundo vegetal, com imagens tridimensionais e atraentes também para deficientes visuais, por trazer ainda informações em braille; Mas isto é uma orquídea? Conhecendo a coleção de Orquídeas do MHNJB; e Serra do Gandarela – paisagens e biodiversidade, destacando as riquezas do maciço, um dos últimos remanescentes intactos do Quadrilátero Ferrífero, que se estende por Barão de Cocais, Caeté, Santa Bárbara, Rio Acima, Raposos e Itabirito.

Nesse ambiente de ciência e lazer, os irmãos Clara, de 6, e Victor Jurisch Borlido Purri, de 5, na companhia da avó, a administradora e professora Yara Jurisch, moradora do Bairro Sagrada Família, na Região Leste, ouviram com atenção as explicações do monitor, o estudante de biologia Raphael Antônio Vieira. “Os meninos demostraram muito interesse nas atividades e ampliaram o conhecimento. Tiveram até a chance de plantar uma hortinha, durante a oficina Construindo a Minha Jardineira”, contou Yara.

Crianças e adultos curtiram a apresentação, no Anfiteatro da Mata, do Sons da Lira, formado por alunos deficientes visuais do Instituto São Rafael. Para esses, foi programada uma caminhada diferente pela Trilha dos Sentidos, com uma corda-guia. Outra atração musical, desta vez na cantina do museu, ficou a cargo do Grupo de Choro Sonoroso, composto por Mariana Bruekers (flauta transversal), Lucas Telles (violão de sete cordas), Lucas Ladeia (cavaquinho) e Natália Mitre (pandeiro).

Entre uma ida e outras às salas de atividades, a garotada se esbaldou em meio à natureza exuberante. As irmãs Mariana, de 8, e Luíza Papatela Mota, de 5, moradoras da Pampulha, deram um abraço carinhoso na barriguda (Cavanillesia arborea), gigantesca árvore que atrai muitos olhares. “O museu é bem legal, tem muito verde, diversão e árvores diferentes, afirmou Mariana com um sorriso. Na primeira visita ao local com os filhos, o dentista Emílio Parodi, do Bairro Santa Mônica, na Região de Venda Nova, lembrou que os equipamentos são tantos e tão variados, que é preciso voltar logo. A família caminhou entre árvores, viu pequenos animais e se encantou com uma garça, que mexia o pescoço e “posava” para fotos.


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