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Estado de Minas

Moradores fazem mutirão de limpeza na Praça Floriano Peixoto


postado em 19/03/2011 19:17

Moradores e comerciantes da região fizeram neste sábado o segundo mutirão pela praça(foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)
Moradores e comerciantes da região fizeram neste sábado o segundo mutirão pela praça (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)


Pouco tempo depois de revitalizada, a Praça Floriano Peixoto, em Santa Efigênia, na Região Leste, já entrou na lista de bens públicos de Belo Horizonte vítimas do vandalismo. A praça, que durante muitos anos ficou abandonada e à mercê de mendigos e bandidos, foi reinaugurada em 17 de novembro do ano passado, ao ser adotada pela Instituto Unimed-BH, pelo Programa Adote Verde. Apesar dos elogios e de ter ganhado nova vida há quatro meses, ela já contabiliza um prejuízo de R$ 14 mil com ataques de vândalos a brinquedos, à jardinagem e até aos postes de iluminação. De mãos atadas, a comunidade e a Unimed se reuniram com vereadores em audiência pública. Foi decidido que o próximo passo para frear as depredações é fiscalizar a legalidade das casas noturnas ao redor.

Moradores e comerciantes da região fizeram neste sábado o segundo mutirão pela praça. Com luvas, pás e sacos de lixo, dezenas de pessoas, entre adultos e crianças, acordaram cedo no sábado para catar entulhos e arrumar os canteiros. “Se todos cuidassem dos locais próximos à suas casas, BH seria bem mais bonita. Estamos nos unindo para que esse vandalismo não volte a ser uma marca da Floriano Peixoto”, disse a comerciante Marlene Cordeiro.

A foi do movimento Rede de Amigos da Praça Floriano Peixoto, criada ano passado após a reforma do espaço para incentivar os cidadãos a cuidar do local e ajudem na manutenção. No primeiro mutirão, em janeiro, foram recolhidos 2,5 mil quilos de entulhos, ervas daninhas dos jardins, papéis, tocos de cigarro e outras sujeiras do chão.

Brinquedos no alvo Mas, é durante a madrugada que Belo Horizonte torna-se uma terra sem lei, como já mostrou o Estado de Minas em diferentes reportagens e a Floriano Peixoto é mais vulnerável. “É nesse período, em que não há policiamento, que vândalos ocupam o espaço e quebram brinquedos, bancos, picham palmeiras e até roubam objetos paisagísticos. Estamos unindo forças com a comunidade, para que haja uma solução”, conta Cíntia Campos, gestora do Instituto Unimed-BH. Segundo ela, além das depredações, o local tem amanhecido repleto de sujeira.

Apesar de estar em frente ao 1º Batalhão da Polícia Militar de Minas Gerais, os vândalos já quebraram até mesmo uma luminária próxima, além de dois bancos e danificaram as placas de inauguração. Mas o alvo maior são os brinquedos, até mesmo aqueles destinados a deficientes físicos (os primeiros em espaço público da capital). Por três vezes, o vai e vem teve o cabo de ferro entortado. “Não é criança que faz isso. É coisa de adulto. É uma pena, porque os pequenos adoravam, mas, por causa desse problema que se repetiu três vezes, tivemos que tirar o brinquedo e mudar para um balanço”, comentou Adenilton Viana, funcionário de uma empresa terceirizada que faz a manutenção do local.

Para as amigas Andréa Lúcia Ferreira e Sônia Santos, que frequentam a praça e já viram homens usando os canteiros como banheiros públicos, falta segurança. “Já que não há respeito de algumas pessoas por tudo isso aqui, é hora de reforçar o policiamento”, comentou Sônia. No entanto, em audiência pública na Câmara Municipal, representantes da Guarda Municipal e do 1º Batalhão da PM disseram que falta efetivo para o trabalho de proteção à praça na madrugada.


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