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A tenente Débora Santos, do Comando de Policiamento da Capital (CPC), disse que a PM faz o cadastramento e monitoramento de garotas de programa e travestis que se envolvem em confusões na Afonso Pena e na região boêmia das imediações da Rua Guaicurus e rodoviária. “A prostituição não é crime, mas a exploração é. No entanto, a prostituição normalmente está associada a crimes como tráfico de drogas, furtos e agressões. Por isso, é importante que a população denuncie o tráfico de drogas no momento em que ele está ocorrendo, anonimamente, pelos telefones 181 e 190, passando informações dos locais onde os travestis escondem as drogas. Muitas vezes, a PM faz a abordagem, mas não encontra provas com eles que possam levar a uma prisão em flagrante”, disse a tenente.
As reclamações da população geralmente são regionalizadas, segundo a tenente, e será feito um levantamento na 3ª Companhia da PM para averiguar a situação e planejar o policiamento e operações de combate ao crime. “O tráfico ocorre na cidade inteira e temos atacado principalmente nos aglomerados, com o Gepar (Grupamento Especializado em Patrulhamento em Área de Risco). Vamos traçar, em conjunto com a população, um planejamento de combate ao tráfico de drogas na Afonso Pena”, afirmou Débora.