Luiza Guimarães, de 21 anos, curtiu a festa fantasiada de Pedrita, junto com as amigas, todas da cidade. “Gosto muito do pré-carnaval. Até mais que do carnaval em si, pois só dá gente daqui. Todos conhecidos, brincando entre si e de forma respeitosa. Não tem essa de beijo roubado”, avalia. “Se não tivéssemos o pré-carnaval, seria apenas mais um domingo como todos os outros”, completa Fernanda Oliveira, de 22.
Natália Mendes, de 23, e Aline Peixoto, de 27, participaram de todas as quatro edições do pré-carnaval de Sabará e recomendam. “A cada ano está melhor. E é muito bom. Já passei o carnaval em outras cidades e foi muito bacana, mas senti falta dessa brincadeira, de todos se fantasiarem, como ocorre aqui”, diz.
Nascida em Sabará, mas morando em Mariana, Girlei Rita Ferreira, de 52, trouxe a filha e o genro para o pré-carnaval da cidade natal. “É muito bom e, sempre que posso, venho. É mais tranquilo”, diz ela, que optou, junto com a amiga Rosângela Mota, de 55, pela fantasia de bruxa. “A ideia é que, se as princesas adormecerem, tomaremos conta dos príncipes”, revelam.
Prestígio
Ao alcançar a Praça Melo Viana, os blocos deram lugar ao som de duas baterias de escolas locais: Unidos da Vila e Moralistas do Samba. “Há um apelo muito forte na cidade em favor das produções locais. O sabarense quer ouvir as músicas próprias desses grupos, sempre relacionadas com a cidade e seus personagens”, frisa André.