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Estado de Minas

Mineiros vivem mais que a média nacional


02/12/2008 06:31 - atualizado 08/01/2010 03:59


Minas Gerais ultrapassa a média nacional em expectativa de vida e, na Região Sudeste, é o estado com menor mortalidade entre jovens de 20 a 24 anos. A constatação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou, segunda-feira, o levantamento Tábuas completas de mortalidade, com dados demográficos das 27 unidades da federação. A pesquisa mostra que, entre 1991 e 2007, a população brasileira ganhou mais cinco anos, seis meses e 26 dias na expectativa média de vida. Em 91, a estimativa era de 67 anos, enquanto em 2007 alcançou os 72,57 anos. O estudo faz ainda projeções para a próxima década e prevê que, em 2015, os brasileiros viverão, em média, até os 74,8 anos. Em comparação com o país, os mineiros vivem dois anos a mais (74,62). No entanto, Minas tem o maior índice de mortalidade infantil nas regiões Sul, Sudeste e Centro- Oeste do país, empatado com Mato Grosso.

A pesquisa é divulgada anualmente e , de acordo com o IBGE, serve de parâmetro para o Ministério da Previdência Social estabelecer a porcentagem previdenciária das aposentadorias, além de servir para avaliações de políticas sociais de saúde e segurança pública. O estudo mostrou também que, a cada ano, há um acréscimo de três meses na expectativa de vida do brasileiro. Os relatórios abordaram três indicadores: expectativa de vida, mortalidade infantil e a comparação entre a taxa de mortalidade de homens e mulheres. Entre as regiões, o Sul apresentou a maior taxa de expectativa de vida, com 74,7 anos. As regiões Sudeste (74 anos) e Centro-Oeste (73,7) também ficaram acima da média do país. Já nas regiões Norte e Nordeste, os índices foram, respectivamente, de 71,5 e 69,7.

O estudo mostra também que a expectativa de vida das mulheres continua maior que a dos homens. Em 2007, a taxa feminina foi de 76,44 anos, contra 68,82 da masculina. A diferença entre os gêneros, contudo, se manteve estável desde 1991, variando entre 6 e 8 anos. No entanto, a faixa etária entre 20 e 24 anos marca a grande diferença na expectativa dos dois sexos. As regiões Sudeste e Centro-Oeste são as que apresentam os diferenciais mais expressivos. O gerente de estudos e análises da Dinâmica Demográfica do IBGE e responsável pela pesquisa, Juarez de Castro Oliveira, afirma que a violência foi o que mais chamou a atenção dos pesquisadores.

“Apesar do quadro positivo, as mazelas nacionais ainda merecem muita atenção. A pesquisa é importante, pois evidencia os pontos fortes e fracos, em que o poder público deve investir. Infelizmente, há uma parcela expressiva da população que parece nascer destinada a matar e a morrer, justamente pela ineficiência da assistência social”, afirma Oliveira. Ele observa que, se não houvesse o aumento na quantidade de mortes entre homens mais novos, a esperança de vida ao nascer de um brasileiro poderia ser de dois anos a mais.


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