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Estado de Minas

Cidades prometem mobilização


postado em 27/11/2008 07:59 / atualizado em 08/01/2010 04:00

Entre os sete municípios com maior índice, Sete Lagoas, na região central do estado, começa a se mobilizar para combater os principais focos do mosquito transmissor da dengue já na próxima semana. O primeiro passo foi fazer o levantamento de índice rápido. Para isso, a Secretaria Municipal de Saúde mapeou as áreas com maior grau de infestação e, dos 135 bairros da cidade, 33 apresentaram o índice maior que 1%, entre o quais locais mais nobres como o Jardim Arizona e Jardim Angélica, ou mesmo na periferia, como o Verde Vale. O trabalho foi feito entre os dias 11 e 14. O objetivo do município é baixar o índice de 1,8% para menos de 1%.

Entre as ações definidas que começam a ser desenvolvidas a partir da semana que vem está uma campanha educativa, além da intensificação das visitas dos agentes de saúde às moradias. Em parceira com o Programa de Saúde da Família e os departamentos de Obras e Limpeza Urbana formará um grande mutirão para eliminar focos em lotes vagos e locais de entulhos. A secretaria ainda estuda a possibilidade de incluir na ação a participação do 4º Grupo de Artilharia Anti-Aérea (4º GAAe).

Problemas


Mesmo com todo o planejamento, há problemas no combate à dengue. O primeiro é a carência de agentes de zoonoses. Segundo Ely Alves de Souza, diretor de Combate à Dengue da secretaria, o número ideal de pessoas para atender toda a demanda seria de 136, mas o município conta com 89. “Há uma grande rotatividade no serviço, pois um agente recebe por mês apenas um salário mínimo. Assim, deixa o serviço em troca de qualquer proposta de emprego melhor que recebe”, diz. Em média, a secretaria precisa de 60 dias para contratar e treinar um agente.

Na última temporada de chuva, quando houve aumento do risco de dengue, outro problema foi a resistência dos donos de imóveis em abrir as portas para os agentes. A prefeitura precisou pedir a intervenção do Ministério Público, que autorizou a entrada na companhia de oficiais de justiça. “E mesmo assim houve muitas recusas”, conta. Entre os bairros com maiores problemas está Jardim Arizona. Mas Ely afirma que houve uma redução de 90% de recusa este ano.

O último caso mais grave registrado em sete Lagoas foi no início de junho, mas sem óbito. “Precisamos de ajuda da população, que, neste caso, é o melhor agente de saúde pública”, convoca.


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