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Estado de Minas

Atirador vive em regime aberto


postado em 27/11/2008 07:00 / atualizado em 08/01/2010 04:00

O taxista José Ferreira Bastos ficou preso por apenas oito meses e 15 dias. Logo depois do crime, ele fugiu, sendo preso seis dias depois, em Betim, na Grande Belo Horizonte. Em seguida, foi levado para a cadeia pública de Montes Claros, onde ficou à disposição da Justiça. Em 31 de julho de 2007, o acusado foi levado a julgamento, quando os jurados votaram por sua condenação por unanimidade.

O juiz Isaías Caldeira estipulou pena de seis anos de reclusão em regime fechado. Mas, de acordo com o processo, os jurados também reconheceram a alegação da defesa de que o réu praticou o crime motivado por “violenta emoção, seguida de injusta provocação pela vítima”. Por isso, Caldeira atenuou a pena, reduzida para dois anos e oito meses de reclusão em regime aberto. Assim, o homem que atentou contra a vida de Patrícia Gonçalves ganhou a liberdade, tendo apenas a obrigação de se apresentar na delegacia de Montes Claros em datas marcadas.

A doméstica confessa sentir-se insegura com o fato do homem que tentou matá-la continuar livre. “De vez em quando, o vejo na rua. Ele não me incomodou mais. Mesmo assim, me sinto insegura, até porque a gente não sabe o que se passa na cabeça das pessoas. E fico indignada porque o que aconteceu comigo pode ocorrer com outras pessoas. A Justiça parece que fecha os olhos para essas coisas, deixa correr solto.” (LR)


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