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Estado de Minas

Pesquisa mostra desinteresse da população em cuidar da cidade


postado em 19/11/2008 19:11 / atualizado em 08/01/2010 04:02

(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press )
(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press )

Uma pesquisa de mestrado exemplifica o senso que o cidadão não se sente responsável pelo espaço público de Belo Horizonte. Apesar de investimentos aplicados pelo Programa Centro Vivo,  comerciantes, pedestres e motoristas que passam pela região acreditam que a cidade mais bonita e bem cuidada não estimula o respeito e, muito menos, a idéia de que é preciso preservar o patrimônio.

É o que revela o estudo feito pela cientista social Corina Maria Rodrigues Moreira. Durante um ano ela analisou a relação entre a Rua dos Caetés, primeiro empreendimento requalificado pela prefeitura, e como a população recebeu a iniciativa.

"Percebi que as pessoas aprovaram as mudanças mas não se apropriaram delas. Ou seja, em vez de enxergarem o lugar como um espaço de todos, consideraram a rua como um espaço de ninguém. A população analisada não se vê como agente de transformação", afirma Corina.

A dissertação de mestrado defendida pela especialista– foi iniciada em meados de 2006 e finalizada no ano passado. "Entrevistei os ambulantes, comerciantes com lojas na Caetés e também os dos shoppings populares da região. Fiz observação física da área, analisei os diversos movimentos que ocorrem nos diferentes horários e levei em conta a percepção simbólica da rua. Todos os entrevistados acharam que a requalificação foi muito boa, principalmente para os pedestres. Mas, ao mesmo tempo, eles não se vêem também como responsáveis pela preservação do lugar. Acreditam que isso é problema apenas da prefeitura", constata Corina


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