“Fugi da Vila da Paz, pois a toda morte diziam que eu era o autor. Fui para o Rio porque tinha a prisão pedida. Tenho condenação por tentativa de roubo e matei um cara que deu de cima de minha mulher. Não tenho nada a ver com tráfico e não ordeno execuções. Não mando nada”, explicou.
Encomenda
O delegado Wagner Salles, da Homicídios de Contagem, garante que o acusado ordenava as mortes de rivais que tentavam dominar a venda de drogas no Bairro Industrial. De acordo com o policial, há dois meses, depois que um comparsa de Dilsinho foi preso, surgiram as primeiras pistas de onde ele estava escondido. Na segunda-feira, uma equipe da delegacia seguiu para Casimiro de Abreu, cidade litorânea do interior fluminense, onde o acusado vivia com a família em uma casa confortável.
“Na cidade ele também fazia tráfico de drogas, o que demonstra seu potencial criminoso. Por ter morado no Complexo do Alemão,no Rio, até os 14 anos, creio que tenha forte ligação com organizações, que lhe forneciam a droga. Do Rio ele comandava a venda de entorpecentes na área do Jardim Industrial”, afirmou Salles. Edilson do Carmo foi levado para o Ceresp de Contagem, onde ficará à disposição da Justiça.