(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Governo e PBH se unem para duplicar Antônio Carlos até Lagoinha


postado em 12/11/2008 08:18 / atualizado em 08/01/2010 04:04

Para o tráfego ganhar velocidade, ônibus têm pistas exclusivas. Os pontos de embarque e desembarque oferecem mais conforto aos passageiros(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Para o tráfego ganhar velocidade, ônibus têm pistas exclusivas. Os pontos de embarque e desembarque oferecem mais conforto aos passageiros (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

A parceria de sucesso entre os governos estadual e municipal ganha mais uma etapa. Depois de a união ter dado certo em projetos importantes, o esforço conjunto deve se repetir na terceira etapa da duplicação do Avenida Antônio Carlos. A principal e última reforma no complexo viário deve ter investimentos de cerca de R$ 200 milhões – R$ 140 milhões para obras e R$ 60 milhões para desapropriações – e liga a Rua Aporé, no Bairro Aparecida, na Região Noroeste, ao Complexo da Lagoinha. A previsão de conclusão é 2011. O valor é cerca de R$ 60 milhões a mais do que foi investido na primeira fase das obras, em que foram duplicados dois quilômetros da via, ao custo total de R$ 143 milhões.

Na manhã dessa terça, na inauguração do trecho de 600 metros, entre as ruas Aporé e Operários, no Bairro Aparecida, o governador Aécio Neves ressaltou a importância da obra e garantiu apoio para liberação de recursos do governo estadual para o término da duplicação. “É mais uma etapa de uma obra que começou por iniciativa do prefeito Fernando Pimentel, que buscou no governo federal e no estado apoio para superação de um dos principais gargalos de Belo Horizonte. O estado está se organizando para, o mais rapidamente possível, garantir participação da próxima e definitiva etapa até o Complexo da Lagoinha”, afirmou.

Com a inauguração, o tráfego de veículos em um dos principais corredores de BH deve ganhar mais agilidade, além de garantir mais segurança ao pedestre. O trecho inaugurado pelo prefeito e pelo governador contempla pista exclusiva de ônibus, escadarias e rampas de acesso para os moradores. Na solenidade, Pimentel anunciou ainda o início da operação do novo sistema de transporte coletivo da capital, a partir de sábado.

Segundo o secretário Municipal de Políticas Urbanas, Murilo Valadares, a verba total ainda não está garantida no orçamento da prefeitura e a continuação da duplicação da Antônio Carlos é necessária para eliminar cruzamentos e garantir a circulação contínua dos cerca de 80 mil veículos que passam por ali, diariamente. “O próximo passo é pensar a duplicação da Avenida Pedro I, por ser ponto crucial de ligação entre a Região Central de BH e o Centro Administrativo, em construção na Região Norte”, afirma.

A partir da reforma, o corredor passa a ter seis faixas por sentido, sendo três ou quatro destinadas ao tráfego misto, localizadas nas laterais, e outras duas centrais exclusivas para ônibus e táxis. A expectativa é de que, com a reforma, o tempo de viagem dos ônibus reduza em 25%. Ao todo, circulam pelo trecho, diariamente, 127 linhas do transporte público (93 do Departamento de Estradas de Rodagem e 34 da BHTrans). No trecho inaugurado, foram investidos R$ 35 milhões: R$ 23,1 milhões em obras e R$ 12,2 milhões em desapropriações.

Para garantir mais segurança e conforto aos pedestres e usuários do transporte público, 10 pontos de embarque e desembarque serão criados na pista central e outros seis, remanejados. A partir de hoje, os coletivos passam a rodar na pista exclusiva. Somente não devem usufruir da busway as linhas que seguem para os bairros Aparecida e Cachoeirinha e usam as alças da trincheira da Avenida Américo Vespúcio. Todos os pontos terão abrigos e o acesso será feito por meio de três vias sinalizadas. Além disso, as calçadas serão expandidas, passando de dois para três metros de largura, e serão padronizadas, com piso antiderrapante. Serão instalados gradis de proteção e canteiros separando as pistas.

Investimentos

Nas primeira e segunda etapas, o governo do estado destinou R$ 16 milhões, por meio da Codemig, para remoções e desapropriações de imóveis ao longo da avenida, enquanto a prefeitura gastou R$ 13,5 milhões e a União repassou R$ 53 milhões. Também com recursos da Cemig, o estado investiu R$ 2,5 milhões na construção de rede subterrânea de iluminação ao longo do trecho duplicado.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)