O rastreador é semelhante a um relógio de pulso e pesa cerca de 30 gramas. A pulseira é de borracha hipoalergênica, reforçada internamente com uma chapa de aço. O rompimento é difícil, mas não impossível. Quando ocorre, o aparelho emite um sinal e o estado é avisado. Apesar de batizado de tornozeleira, ele também pode ser usado como bracelete, a critério do preso. Poderão portá-lo pessoas que cumprem pena em regimes aberto e semi-aberto, ou seja, que passam o dia fora e dormem na cadeia. A aplicação é condicionada à aceitação do preso.
TECNOLOGIAS
GPS (Sistema de Posicionamento Global)
A tornozeleira é equipada com um aparelho de GPS e um chip de celular.
Ela recebe sinal de satélites na órbita da Terra e identifica a posição do preso.
O chip envia a mensagem para a central, que verifica se ele está no lugar certo.
Vantagem: é possível saber se o portador esteve na cena de algum crime ou se aproximou de algum local proibido pela Justiça.
Desvantagem: a bateria acaba em 36 horas, o que obriga o preso a estar sempre conectado à tomada.
Solução: a saída para o problema é combinar os dois sistemas. O preso usa uma tornozeleira do tipo IRF e carrega no bolso um GPS, que pode ser carregado com mais facilidade e informa sua localização.
IRF (Identificação por rádio-freqüência)
A tornozeleira emite ondas de rádio a uma base, que funciona como antena receptora.
Esse aparelho recebe o sinal e o envia a uma central de tempos em tempos.
Assim, o estado se certifica de que o preso está no trabalho ou em casa nos horários determinados pela Justiça.
O receptor é capaz de captar o sinal num raio de 60 a 150 metros, conforme o fabricante. Caso o portador da tornozeleira se distancie, a central é avisada.
Vantagem: bateria tem autonomia de até três anos.
Desvantagem: não fornece a localização do portador quando ele se distancia