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Estado de Minas

Conselho define normas para reforma do Estadual Central


postado em 07/11/2008 18:22 / atualizado em 08/01/2010 04:06

Grupo de ex-alunos promove abraço simbólico no Estadual Central em agosto de 2008(foto: Sidney Lopes/EM/D.A Press - 30/08/2008 )
Grupo de ex-alunos promove abraço simbólico no Estadual Central em agosto de 2008 (foto: Sidney Lopes/EM/D.A Press - 30/08/2008 )

O Colégio Estadual Governador Milton Campos, o famoso Estadual Central, no Bairro Lourdes, em Belo Horizonte, já tem a lista das alterações necessárias para restaurar seus prédios tombados pelo Conselho do Patrimônio Cultural do Município. Nesta sexta-feira, o conselho publicou no Diário Oficial do Município (DOM) as deliberações com uma página inteira indicando as reformas que precisam ser feitas e até onde se pode mexer no patrimônio, conservando as características.

No entanto, não há ainda, projeto, muito menos indicação de onde sairia o dinheiro para recuperar a estrutura histórica com projeto do arquiteto Oscar Niemeyer. A Secretaria de Estado da Educação, responsável pela escola, informou que não tem previsão de obra maior lá. Eles disseram que continuam fazendo apenas o que sempre fizeram: manutenção.

A instituição de ensino é reconhecida como patrimônio do município desde 1990. Em agosto deste ano, um grupo de ex-alunos organizou manifestações denunciando a falta de cuidado com o patrimônio. A ação deles levou à iniciativa da prefeitura. "Na época do tombamento, não foram feitas todas as diretrizes e elas são o primeiro passo para a revitalização, mas qualquer projeto deve partir do governo do Estado."

O relatório do Patrimônio levanta a necessidade de reformar o piso e a estrutura do auditório, finalizando com instalação de ar condicionado, retirada de pichações da estrutura, demolição de parte da fachada do bloco administrativo - devido a mudanças do projeto original-, troca de pisos em vários prédios, recuperação da entrada da Rua Antônio de Albuquerque e reforma dos pisos das quadras, só para citar alguns. Todos os prédios precisariam de adaptações.

Quando for fazer o projeto, o responsável terá que fazer também uma réplica da estátua de Alfredo Ceschiatti. A imagem de uma mulher nua em tamanho natural, deitada de lado e apoiada em um dos braços chama a atenção. Originalmente, ela ficava na frente do auditório, mas desgastes provocados pelo contato dos alunos e pelo tempo, obrigaram a direção a colocá-la em uma caixa de vidro. Ela não suportaria uma nova restauração.


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