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Estado de Minas

Mais de 55 mil universitários mineiros vão prestar exames do Enade


postado em 06/11/2008 07:32 / atualizado em 08/01/2010 04:06

Mais de meio milhão de universitários vão fazer, neste domingo, as provas do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). Em todo o país, foram selecionados 564.690 alunos, entre ingressantes e concluintes. Os exames são obrigatórios para o aluno escolhido e quem não comparecer não poderá colar grau. Os testes serão feitos em 2.274 locais em todo o país, a partir das 13h, e os estudantes deverão responder 30 questões de formação específica e 10 de formação geral. Em Minas, foram sorteados 55.385 estudantes, dos quais 13.010 só em Belo Horizonte.

Nesta edição, o Ministério da Educação (MEC) vai avaliar os cursos de arquitetura e urbanismo, biologia, ciências sociais, computação, engenharia, filosofia, física, geografia, história, letras, matemática, pedagogia e química. Também será verificado o desempenho dos cursos superiores de tecnologia em construção de edifícios, alimentos, automação industrial, gestão da produção industrial, manutenção industrial, processos químicos, fabricação mecânica, análise e desenvolvimento de sistemas, redes de computadores e saneamento ambiental.

O Inep divulgou essa semana os locais de provas, que podem ser consultados na internet (www.inep.gov.br). O instituto está enviando aos estudantes um cartão com as informações sobre o local, data e horário dos testes. O não-recebimento do cartão não indica que o aluno não fará a prova. As pessoas selecionadas devem levar um documento de identidade com foto e, em caso de dúvidas, devem consultar o coordenador do curso.

Boas notas

Estudante do 8º período de arquitetura da Universidade Fumec, Fernando Monteiro Vidal Ferreira, de 26 anos, foi um dos sorteados em Minas para fazer o Enade. Ele acredita que os conhecimentos adquiridos nos oito semestres serão suficientes para se sair bem na prova. Acesso a laboratórios das áreas específicas, de informática e professores bem qualificados contribuíram para o desenvolvimento ao longo do curso e formou a bagagem que o ajudou a conseguir um estágio. Para ele, o exame nacional é um bom parâmetro: “Quem está entrando na faculdade sabe se o curso é bom e quem está saindo tem a certeza de que está preparado para o trabalho”.

Aluno do 7º período de tecnologia em informática do Centro Universitário Newton Paiva, Geraldo Paiva Filho, de 56 anos, aposta no que estudou na faculdade durante três anos e meio para fazer uma boa prova. Ele acredita que a formação prática – ele trabalha há 25 anos na área de informática – e a teórica vão formar um conjunto ideal para boas notas. “É um curso bem estruturado e a seqüência de matérias ocorreu dentro das minhas expectativas. Eu não tinha formação superior e a busquei para solidificar meus conhecimentos e ter a possibilidade de exercer melhor a base teórica”, afirma. Para ele, o Enade é imprescindível: “É importante ter uma avaliação geral da cadeia de ensino para mostrar se as escolas são competentes e qual a posição delas no ranking das universidades. Assim, teremos noção se sairemos com boa formação, pois estamos investindo dinheiro e tempo”.

Critérios

O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Reynaldo Fernandes, ressalta que o Enade não pode ser o único critério para os estudantes escolherem a universidade na qual pretendem ingressar, mas contribui com muitas informações. “É um indicador importante para o aluno e para as próprias instituições, pois, além da nota final, é medido quanto a escola contribui para a formação do aluno. É um elemento importante também para os avaliadores do Inep que trabalham in loco e para os órgão reguladores”, afirma.

Ele destaca a importância de os alunos fazerem o melhor de si nas provas: “Toda avaliação busca uma medida de qualidade da instituição e é disso que estamos atrás. Se esse fator fosse percebido por todos, as provas teriam menor impacto. As avaliações ajudam a tornar isso mais claro, ajudam na escolha e geram incentivo para as universidades melhorarem”.

Os resultados da edição passada do Enade puseram Minas Gerais no topo da excelência do ensino superior. Os dados, relativos às provas feitas em 2007, foram divulgados no último mês de agosto. Apenas 25 cursos em todo o Brasil tiveram nota máxima no teste, sendo oito são de instituições mineiras, todas universidades federais do interior. Três deles estão em Alfenas (Unifal-MG): nutrição, farmácia e enfermagem. Viçosa (UFV) foi destaque em educação física, nutrição e zootecnia. O Triângulo Mineiro (UTM) teve o melhor conceito no câmpus de Uberaba também na área de saúde. Já Lavras (Ufla), obteve ótima avaliação em medicina veterinária.


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